Faroeste: se recuperando de cirurgia, desembargadora investigada fica em prisão domiciliar
Faroeste: se recuperando de cirurgia, desembargadora investigada fica em prisão domiciliar
A desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima, do Tribunal de Justiça da Bahia, suspeita de envolvimento em organização criminosa responsável por vendas de sentenças judicias, teve a prisão temporária convertida em prisão domiciliar.
A decisão foi tomada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça Og Fernandes, em razão de a magistrada estar se recuperando de uma cirurgia recente.
O esquema criminoso foi desarticulado pela Operação Faroeste, deflagrada pelo MPF e PF, com ações que, na última segunda-feira (14/12), culminaram ainda na prisão da desembargadora Ilona Márcia Reis e afastamento do secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa.
Segundo investigações, a organização criminosa consistia na legalização de terras griladas no Oeste da Bahia. Há suspeitas de que a área objeto de grilagem supere os 360 mil hectares e de que o grupo envolvido na dinâmica ilícita tenha movimentado cifras bilionárias.
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