Estudante picado por naja trafica cobras desde 2017, conclui inquérito da Polícia Civil do Distrito Federal
Estudante picado por naja trafica cobras desde 2017, conclui inquérito da Polícia Civil do Distrito Federal
A investigação da Polícia Civil do Distrito Federal concluiu que o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, picado por uma cobra naja, traficava animais silvestres desde 2017. Onze pessoas foram indiciadas por crimes ambientais.
O inquérito, conduzido pela 14ª Delegacia de Polícia, apontou que Lehmkuhl comprava serpentes em outros estados para reproduzir e revender. Filhotes era comercializados por preços próximos a R$ 500. Ele será indiciado por tráfico de animais silvestres e por maus-tratos de, pelo menos, 23 cobras. A mãe de Pedro, Rose, e o padrasto dele, o coronel da Polícia Militar Eduardo Condi, também foram indiciados, assim como o major Joaquim Elias Costa Paulino, comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar do DF.
“Ele [padrasto] permitiu que a residência virasse cativeiro. A atividade era liderada e capitaneada pelo rapaz [Pedro] com o suporte da mãe e do padrasto. A criação de camundongos ficava na área de serviço da casa. Têm fotos e vídeos da mãe alimentando os animais e cuidando dos camundongos, que serviam de alimento para as serpentes. O material colhido é extenso no sentido de que ela aderiu ao tráfico de animais, forneceu o cativeiro e ajudou nos cuidados dessas cobras”, ressaltou o delegado Willian Ricardo, da 14ª DP.
A associação criminosa foi montada dentro do curso de veterinária por Pedro, o amigo Gabriel Ribeiro e outros alunos. A polícia encontrou, inclusive, uma rifa de um Geko, especies de lagartinho, entre os estudantes. Pedro chegou a cumprir prisão temporária no final de julho, mas foi liberado dois dias depois.
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