Delegada responsável por caso de homem morto em supermercado diz que não houve racismo
Delegada responsável por caso de homem morto em supermercado diz que não houve racismo
Por Da Redação.
A delegada responsável pela investigação do homicídio que aconteceu dentro de uma unidade da rede de supermercados Carrefour, em Porto Alegre, afirmou em entrevista que o crime não se trata de racismo. João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, foi espancado até a morte por seguranças do local.
Para Roberta Bertoldo, da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Porto Alegre, porém, a cor de pele da vítima não influenciou no tratamento recebido. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ela não explicou os motivos pelos quais o caso não se enquadraria como racismo, nem as razões para ter decidido tratar o crime apenas como homicídio. O inquérito apura a motivação das agressões.
“Foi verificado junto à perícia que provavelmente ele tenha morrido por asfixia ou ataque cardíaco. O dois seguranças que agrediram ficaram em cima dele, aquilo dificultou a respiração dele", diz ela. Ainda segundo a reportagem, o laudo já apontou asfixia como causa de morte.
Ela completou a sua explicação: "quando falamos em asfixia, não significa necessariamente estrangulamento, mas aquela forma de contenção de ficar em cima dele fez com que tivesse dificuldade de respirar e pode ter ocasionado um ataque cardíaco. Aguardamos o laudo oficial, mas são indícios preliminares a partir de sinais identificados pela perícia no corpo dele”, completou a delegada.
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