Saúde

Coronavírus: Fifa e dirigentes do mundo do futebol buscam acordos para reduzir salários de jogadores

Coronavírus: Fifa e dirigentes do mundo do futebol buscam acordos para reduzir salários de jogadores

Por Da Redação

Coronavírus: Fifa e dirigentes do mundo do futebol buscam acordos para reduzir salários de jogadoresCréditos da foto: divulgação / Fifa

O novo coronavírus colocou vários países em um mesmo desafio no futebol: como renegociar os salários dos atletas para diminuir o prejuízo dos clubes enquanto o calendário estiver suspenso. Por conta disso, a Fifa se reuniu nesta última quinta-feira (26/3) por videoconferência com a Associação de Clubes Europeus (ECA) e com a Federação Internacional de Jogadores Profissionais (FIFPro) para discutir como amenizar o impacto da paralisação de campeonatos. De acordo o jornal espanhol Marca, a principal medida imposta pela entidade foi a que jogadores negociem uma redução considerável em seus salários.


Ainda segundo o periódico, essa decisão entraria em vigor durante a paralisação dos campeonatos e não é linear. Ou seja, não tem impacto igual para todos os clubes e atletas envolvidos. Os mais afetados seriam assim aqueles com maior poder econômico. Um dos campeonatos que avaliam essa proposta é a Liga Inglesa (Premier League). Essa medida atingiria até 50% dos salários dos jogadores da competição.


Outras duas medidas acertadas nessa reunião segundo o Marca são que os clubes europeus não poderão rescindir com atletas e treinadores enquanto os campeonatos estão paralisados e a criação de um fundo econômico com o intuito de manter a estrutura do futebol atual. A ideia do fundo é juntar centenas de milhões de euros e envolver todos os membros da comunidade do futebol: a Fifa, as confederações, os clubes e os atletas.


No Brasil

A Federação Nacional dos Atletas de Futebol Profissional (Fenapaf), que representa jogadores de diversas divisões, rejeitou a proposta de redução salarial em carta enviada nesta última quarta-feira (25/3), à Comissão Nacional de Clubes (CNC), que é quem está à frente das negociações. 


No início da semana, a CNC propôs as seguintes condições: férias coletivas de 20 dias a partir de abril, mais dez dias de folga no fim do ano e redução de 25% nos salários dos jogadores. Com isso, o calendário do futebol nacional iria até o fim de dezembro. A Medida Provisória 927, posteriormente revogada pelo governo federal, que tratava da suspensão de pagamento dos trabalhadores por até quatro meses, acirrou ainda mais as discussões entre clubes e atletas.


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