Política

Bolsonaro realiza reforma ministerial e faz trocas em seis cargos do governo; veja mudanças

Três ministros deixaram o cargo, e outros três foram remanejados para novos postos ministeriais.

Por Da Redação

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou, nesta segunda-feira (29/3), uma verdadeira 'dança das cadeiras', com a troca de seis cargos do primeiro escalão do governo federal. Três ministros deixaram o cargo, e outros três foram remanejados para novos postos ministeriais.


Veja as mudanças:


- Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Secretaria de Governo assume a Casa Civil da Presidência da República;


- Anderson Torres, atual secretário de Segurança Pública do Distrito Federal assume o Ministério da Justiça e Segurança Pública;


- Walter Souza Braga Netto, atual chefe da Casa Civil assume o Ministério da Defesa;


- O embaixador Carlos Alberto Franco França, diplomata de carreira que estava na assessoria especial da presidência assume o Ministério das Relações Exteriores;


- A deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) assume a Secretaria de Governo da Presidência da República;


- André Mendonça, que está atualmente no Ministério da Justiça, assume a Advocacia-Geral da União.


O agora ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, entregou o cargo em reunião com Bolsonaro nesta segunda. Ele passou pouco mais de 800 dias à frente do Itamaraty e vinha sendo contestado dentro e fora do governo. O principal ponto de desgaste de Ernesto seria a relação com a China, maior parceiro comercial do Brasil e país exportador da matéria-prima utilizada tanto pelo Instituto Butantan quanto pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) na produção de imunizantes contra o coronavírus.


Já Fernando Azevedo e Silva, agora ex-ministro da Defesa, também anunciou sua saída hoje, em mensagem divulgada pela pasta. No comunicado, ele agradeceu ao presidente a oportunidade de "servir ao país", e afirma ainda que deixa o posto com a certeza de que "cumpriu" sua missão. Silva estava no cargo desde o início do governo Bolsonaro, em janeiro de 2019.


José Levi, da Advocacia-Geral da União, foi o terceiro ministro a deixar o cargo nesta segunda. A saída foi anunciada inicialmente pela TV Globo, que teve acesso ao pedido de exoneração assinado por ele. Levi estava no cargo desde abril do ano passado, quando foi nomeado por André Mendonça, que na época, assumiu o cargo de ministro da Justiça, no lugar de Sérgio Moro. Um dos motivos para a saída dele seria o episódio em que Bolsonaro acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), contra medidas restritivas adotadas na Bahia, Distrito Federal e Rio Grande do Sul. Levi não assinou o documento.


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