Baiana retorna do Canadá e se veste de dinossauro para abraçar família que não via há um ano; veja vídeo
Baiana retorna do Canadá e se veste de dinossauro para abraçar família que não via há um ano; veja vídeo
Morando há um ano no Canadá, o retorno da engenheira de produção Viviane Ramos, 24, para a cidade natal, Salvador, foi muito esperado pela família. Ainda assim, a jovem deu um jeito de tornar o momento ainda mais especial: para conseguir abraçar os pais e a irmã, ela se fantasiou de dinossauro.
A cena chamou a atenção das pessoas presentes no Aeroporto Internacional de Salvador, nesta sexta-feira (2/10). Ao passar pelas portas do desembarque, Viviane atraiu os mais diversos olhares, seguidos de risos emocionados dos familiares. "É a Vivi!", vibra a mãe, em vídeo, antes de partir (literalmente) para o abraço.
ASSISTA:
Viviane passaria dois anos no Canadá, estudando e trabalhando. Contudo, sem perspectiva de crescimento profissional e "com uma saudade absurda da família e dos amigos", decidiu "cortar o intercâmbio no meio" e voltar.
"Senti falta da minha rede de apoio - as pessoas que a gente precisa, mesmo, no dia a dia -, e isso, para mim, é muito importante. Foi uma decisão pensando no lado profissional e na saúde psicológica, na felicidade de estar perto de quem eu amo", afirma.
Sobre a fantasia, Vivi explica: "Tomei a decisão no início de setembro, e queria que fosse uma volta diferente e legal para eles também, então pensei em como poderia fazer isso. Vi uma família canadense, inclusive, que fez isso, aí pesquisei e comprei online. Quando chegou, já estava 'preparadíssima'".
O "modelito" foi colocado já em Salvador, no sanitário do aeroporto. "Tem uma bomba de ar, aí é só ligar que enche na hora, rapidinho", diverte-se. Para a mãe dela, Leilane Ramos, porém, não foi tão rápido assim.
A mãe viu quando a filha chegou, ainda em trajes comuns, e estranhou quando ela foi para outra direção. "Pensei que pudesse ter ido ao banheiro, mas demorou, demorou... de repente, vejo um dinossauro saindo lá de dentro e pensei 'o que é aquilo?', mas, quando vi as malas, reconheci, e aí fiquei extasiada".
Leilane e Viviane Ramos | Imagem: arquivo pessoal
Ao Aratu On, Leilane conta que estava receosa, pois não poderia abraçar a filha de quem tanto sentia falta. Cogitou, até, colocar um saco plástico ao redor do corpo, para fazê-lo. "Meu coração estava doendo... Um ano sem abraçar minha filha! Eu e o pai dela somos do grupo de risco da Covid-19, então tive esse receio de não saber o que fazer", diz.
"Ela [Viviane] perguntou se eu ia ao aeroporto, além de insitir para que toda a família fosse, mas não falava mais nada. Pensei que ela viria com uma outra fantasia, de 'vaquinha', e ela ria da ideia. Já tinha visto na televisão algumas pessoas fazendo isso", relembra.
"Foram tantos riscos e tanta preocupação com essa doença [Covid-19]... Se ela adoecesse, não poderíamos entrar no Canadá; se fosse com a gente e ela viesse, não poderia retornar", ressalta Leilane. "Foram momentos difíceis, nesse sentido, mas estamos vivendo um dia de cada vez e, graças a Deus, estão todos aqui, bem e com saúde".
A história foi exibida no Aratu Notícias (AN) desta sexta-feira. Confira abaixo:
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