Advogados dizem que extratos de Marisa Letícia são de R$ 26 mil, não 256 milhões
Advogados dizem que extratos de Marisa Letícia são de R$ 26 mil, não 256 milhões
Na última sexta-feira (15/4), foram divulgadas informações de que a ex-primeira-dama do Brasil, Marisa Letícia, teria deixado uma fortuna de R$ 256,6 milhões em certificados de depósito bancários (CDBs). Nesta quarta-feira (15/4), porém, os advogados do inventário da antiga esposa do ex-presidente Lula entregaram o extrato bancário com as aplicações de dona Marisa, que somam, de acordo com o registro, R$ 26 mil em CDBs. Assim, conforme a defesa, o valor milionário se deve a um erro na interpretação dos dados.
O documento foi apresentado em resposta a um pedido do juiz da 1ª Vara da Família e das Sucessões, Carlos Henrique André Lisboa, responsável pelo inventário da ex-primeira-dama, que questionou a defesa sobre papéis que indicavam tal quantia. Os advogados Cristiano Zanin, Maria de Lourdes Lopes e Rodrigo Gabrinha explicaram que tentou-se atribuir à dona Marisa um patrimônio imaginário de R$ 256 milhões, resultado da multiplicação do número de CDBs pelo valor nominal de determinadas debêntures (títulos de crédito emitidos por empresas e negociados no mercado de capitais).
De acordo com eles, a atribuição é "incompatível com a realidade e com as informações disponíveis nestes autos". Além disso, todos os bens e investimentos que pertenciam à D. Marisa devem ser partilhados e perfazem a quantia total de R$ 1.458.535,49.
Ainda segundo a defesa, os dados equivocados foram "explorados politicamente" por aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), incluindo os filhos Carlos e Eduardo Bolsonaro, além da secretária especial de Cultura, Regina Duarte.
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