'300 do Brasil': Grupo faz ato em frente ao STF e é acusado de usar referências de manifestação nazista

'300 do Brasil': Grupo faz ato em frente ao STF e é acusado de usar referências de manifestação nazista

Por Da Redação.

'300 do Brasil': Grupo faz ato em frente ao STF e é acusado de usar referências de manifestação nazistareprodução/Facebook Sara Winter

Um grupo, autodenominado "300 do Brasil" e liderado pela ativista bolsonarista Sara Winter, fez um protesto em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) neste sábado (30/5). Os participantes, de rostos mascarados, carregavam tochas e uma faixa onde se lia "300".

A manifestação foi realizada, após Sara ter sido alvo de mandado de busca e apreensão relacionado ao inquérito das fake news, conduzido pelo STF. Os protestantes gritavam palavras de ordem contra o órgão, e contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, responsável pelo inquérito.

Após a ação de mandado de busca e apreensão, Sara chegou a publicar um vídeo onde falou em "infernizar" a vida do ministro e "trocar socos" com ele. "A gente vai descobrir tudo da sua vida. Até o senhor pedir pra sair. Hoje, o senhor tomou a pior decisão da vida do senhor", ameaçou.

Sara também é uma das líderes do acampamento "300 do Brasil", localizado na capital federal. O grupo já foi alvo também de uma ação civil pública do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, pedindo o fim do acampamento, após a ativista admitir a presença de armas. 

"Chegamos e viemos cobrar as autoridades por um Brasil livre", escreveu a ativista, em uma publicação em seu Twitter.

 


 

NAZISMO

Nas redes sociais, o ato foi comparado a um protesto de extrema-direita que ocorreu na cidade de Charlottesville, EUA, em 2017. Os manifestantes americanos carregavam tochas, fazendo saudações nazistas e gritando palavras de ordem contra minorias. Na época, o protesto foi descrito pelos participantes como um ato para o evento "Unir a Direita" ( (Unite the Right).

 

charlottesville

Evelyn Hockstein/para o The Washington Post


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