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Bichos de pelúcia ajudam a acolher animais silvestres resgatados; Ibama recebe doações em Salvador

A Bahia tem dois Cetas, nas cidades de Salvador e Porto Seguro

Por Juana Castro

Bichos de pelúcia ajudam a acolher animais silvestres resgatados; Ibama recebe doações em SalvadorCréditos da foto: Luiz Alfredo Lopes/Ibama

Uma solução bastante fofa, mas sobretudo eficaz, para cuidar de filhotes de animais silvestres que precisam de cuidados antes de voltar à natureza: bichinhos de pelúcia.


Todos os anos, diversos filhotes, acidentados ou órfãos, são resgatados pelo Ibama. Mesmo longe das mães, eles continuam precisando de afeto no processo de recuperação e reintrodução à natureza, e o uso de pelúcia tem ajudado os animais que ficaram órfãos.


Por isso, o Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama está promovendo uma campanha nacional para arrecadar pelúcias, além de toalhas, lençóis e meias, novos ou usados. O objetivo é simular o 'calor' materno e dar apoio emocional.


Filhotes de macacos, capivaras, preguiças e tamanduás, por exemplo, ficam agarrados aos pais nas primeiras semanas de vida. No Cetas, eles se seguram nos materiais doados e são preparados para o convívio na natureza, próximos a animais adultos.


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Foto: divulgação/Ibama


Os sariguês, que são animais marsupiais, precisam estar na bolsa da mãe para se desenvolver. A equipe de profissionais, então, cuida das mamadeiras, ninhos adaptados e banhos das diferentes espécies nesse período de reabilitação.




Foto: divulgação/Ibama


De acordo com a chefe do Cetas no Distrito Federal, Marília Gama, esse "conforto térmico e emocional" é importante para que os animais se desenvolvam bem. "Como uma pelúcia é muito utilizada por um filhote, não podemos reutilizar. É como um insumo, que acaba muito rápido. Tem animais que precisam muito disso. Um tamanduá, por exemplo, precisa muito se agarrar a um ser fofinho, digamos assim, para se sentir aconchegado e se desenvolver direitinho", disse, em entrevista à Agência Brasil.


Os bichinhos permanecem no Centro por tempo indeterminado até o fim do tratamento. Quando recebem alta, e se aptos à soltura, são reintroduzidos à natureza.


A campanha é nacional e as doações podem ser entregues nos Cetas espalhados pelo Brasil. A Bahia tem dois, em Salvador, no bairro do Cabula, e em Porto Seguro, no sul do estado. Todos os endereços podem ser acessados no site do Ibama.  


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