Banida! Seleção russa é proibida de disputar competições da Fifa e não vai à Copa do Catar

Após reunião nesta segunda-feira (28/2), a Fifa e a Uefa resolveram banir por tempo indeterminado a Seleção russa e as equipes do país de todas as competições organizadas pelas duas entidades.

Dessa forma, a seleção do país está impedida de disputar as Eliminatórias para a Copa do Mundo e, por consequência, também não irá disputar o Mundial, que acontece no final de 2022, entre novembro e dezembro.

A decisão tomada pelo Conselho da Fifa e pelo Comitê Executivo da Uefa veio um dia após as primeiras sanções às equipes de futebol ligadas ao país. Dessa forma, todas as seleções da Rússia (masculina, feminina e de bases) não disputarão torneios organizados pela Fifa e as equipes russas serão excluídas das competições organizadas pela Uefa (Liga dos Campeões, Liga Europa e Liga Conferência).

“O futebol está totalmente unido aqui e em total solidariedade com todas as pessoas afectadas na Ucrânia. Ambos os Presidentes esperam que a situação na Ucrânia melhore significativamente e de forma rápida para que o futebol possa voltar a ser um vetor de unidade e paz entre os povos.” diz o comunicado emitido pelas duas entidades.

PRIMEIRAS SANÇÕES AO FUTEBOL RUSSO

No domingo (27/2), as primeiras sanções foram divulgadas pela Fifa, onde o país deveria usar o nome de "União de Futebol da Rússia", o hino nacional não poderia ser tocado e a bandeira não deveria ser exibida. Além disso, nenhuma competição internacional deveria ser disputada na Rússia.

Apesar das medidas,as sanções foram consideradas muito “tímidas” e a Federação Polonesa se recusou a jogar contra o país, por não estarem “interessados no jogo das aparências”, conforme dito em seu perfil do Twitter. Suécia e República Tcheca concordaram com os poloneses e também avisaram que não entrariam em campo contra os russos. 

Rússia e Polônia disputariam a repescagem das Eliminatórias Europeias no dia 24/3. Com o banimento, não se sabe se a Polônia avançará ou alguma outra resolução será tomada. Mas a decisão caberá à Uefa. 

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