De Brotas a Cajazeiras: onde o preço do gás está mais barato em Salvador? Pesquisamos e mostramos para você
A alta do gás de cozinha se deve à política de preços da Petrobras, que atrela os valores dos seus derivados de petróleo ao dólar e ao valor do barril de petróleo no mercado internacional.
O bordão "olhaaa o gás", gritado pelos entregadores Brasil afora, nunca foi tão temido. É que o preço do tradicional, aquele de 13 kg, aumentou três vezes o valor da inflação no período de um ano. Na prática, é como se a taxa que mostra a variação dos preços dos itens de alimentação e demais serviços fosse superado de forma assustadora.
Para isso, a ideia é a tradicional e velha pesquisa. Levantamento realizado pelo Aratu On em bairros de diferentes regiões de Salvador mostram onde o botijão é mais caro ou mais barato. O mais elevado foi de R$ 108, no Cabula, enquanto o mais baixo foi encontrado a R$ 90, no Bairro da Paz.
A tabela varia ainda se o cliente vai buscar na sede ou deseja na residência. Abaixo, você encontra um mapa com todas as informações detalhadas.
POLÍTICA
A alta do gás de cozinha se deve à política de preços da Petrobras, que atrela os valores dos seus derivados de petróleo ao dólar e ao valor do barril de petróleo no mercado internacional. Para protestar contra isso e mostrar que a prática pode mudar, inclusive, o Sindicato dos Petroleiros da Bahia realiza ações que vende o botijão a R$ 50.
Entre os meses de agosto e setembro, a entidade já fez ações nas cidades de Feira de Santana e Alagoinhas, além dos bairros da Paz e Arenoso, em Salvador. Cerca de 400 foram vendidos pelo valor que o Sindipetro chama de "justo".
“A campanha tem também um caráter solidário e é uma forma de pressionar o Governo Federal a mudar a política de preços da Petrobrás”, explica o diretor de Comunicação do Sindipetro Bahia, Radiovaldo Costa. "“Não adianta diminuir a alíquota do ICMS porque o problema está na base, na política do Preço de Paridade e Importação (PPI)", completa.
AUXÍLIO GÁS
No final de setembro, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta que cria o auxílio Gás Social a fim de subsidiar o preço do gás de cozinha para famílias de baixa renda. A matéria está no Senado.
O texto estabelece que o Ministério da Cidadania terá 60 dias para regulamentar os critérios para definir as famílias a serem contempladas, a periodicidade do benefício, a operacionalização do benefício e a forma de pagamento, cujas parcelas não podem passar de 60 dias de intervalo.
Os créditos poderão ser concedidos por meio de cartão eletrônico ou outro meio previsto na regulamentação. Segundo o projeto, a primeira fonte de recursos para assegurar a medida é a parcela dos royalties e de participação especial, decorrentes da exploração de petróleo e gás natural que cabe à União.
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