Prévia da inflação na Região Metropolitana de Salvador chega a 1,16% em junho e é a mais alta do país
O IPCA-15 da RMS (1,16%) foi o maior para junho em 22 anos, desde o início da série regional desse indicador, em 2000. No Brasil, a alta foi de 0,69%
Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 1,16% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 14 de maio e 13 de junho.
Na Região Metropolitana de Salvador, o indicador apresentou uma leve aceleração em relação ao mês anterior e foi o maior para um mês de junho em 22 anos. Em maio, o número foi de 1,15% em maio.
Além disso, o indicador foi ainda o mais alto dentre as 11 áreas pesquisadas pelo IBGE. No Brasil, a prévia da inflação de junho ficou em 0,69%, com altas em todos os locais.
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Com o resultado de junho, o IPCA-15 acumula alta de 6,51% na Região Metropolitana de Salvador. Este índice também é o mais elevado dentre os 11 locais pesquisados e acima do registrado no Brasil como um todo, que foi de 5,65%.
No acumulado dos 12 meses encerrados em junho, o IPCA-15 da RM Salvador também teve uma aceleração e chegou a 13,26%. O índice continua acima do nacional (12,04%) e é o 2º mais alto do país, abaixo apenas de Curitiba, no Paraná (14,45%).
AUMENTO DE PREÇOS
De acordo com dados do IBGE, o IPCA-15 de junho na Região Metropolitana foi resultado do aumentos nos preços de todos os nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.
Os grupos transportes e habitação foram os que mais contribuíram para a alta do IPCA-15 de junho.
O aumento dos transportes foi influenciado, sobretudo, pelas altas nos combustíveis principalmente a gasolina, que está 4,25% mais cara. Além disso, o aumento nos preços do transporte público, que custa 5,11% a mais para o cidadão, em especial da passagem aérea e do ônibus urbano, também tem contribuição importante.
As habitações voltaram a ter alta de preços em junho. A principal responsável por isso foi a energia elétrica residencial, que aumentou em 3,72%, que também voltou a crescer em junho, após queda em maio.
Por outro lado, o custo da alimentação, apesar de estar mais alto, foi um dos que aumentaram menos em relação a maio. O principal motivo dessa desaceleração foi a queda nos preços dos tubérculos, raízes e legumes, em especial, da cenoura, que foi teve a maior queda absoluta em junho.
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