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Dallagnol e mais procuradores da Lava Jato pedem que Lula cumpra condenação no semiaberto

Dallagnol e mais procuradores da Lava Jato pedem que Lula cumpra condenação no semiaberto

Por Da Redação

Dallagnol e mais procuradores da Lava Jato pedem que Lula cumpra condenação no semiabertoMarcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça que conceda prisão domiciliar ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com os procuradores que assinam o pedido - como Deltan Dallagnol, Roberto Pozzobon e Laura Tessler, da Operação Lava Jato -, Lula já cumpriu um sexto da pena e já poderia cumprir a condenação em regime semiaberto. A informação é da colunista Monica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

"O cumprimento da pena privativa de liberdade tem como pressuposto a sua execução de forma progressiva", alegam os procuradores, que também afirmam que o ex-presidente tem bom comportamento carcerário e, portanto, faz jus à progressão de regime.


Os procuradores pedem, ainda, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, seja comunicado do pedido no âmbito do habeas corpus que trata da suspeição de Sergio Moro na atuação dos processos em que Lula está envolvido.

Vale lembrar que Lula tem, desde a última segunda-feira (23/9), direito ao regime semiaberto. Contudo, ele tem dito a quem o visita que só sairá da cadeia inocentado ou com a anulação da condenação - o que seus advogados buscam no STF, a partir de pedidos de suspeição do então juiz Sérgio Moro.


LEIA MAIS: Ministro Fachin nega mais um habeas corpus para libertar Lula

À Mônica Bergamo, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, afirmou que vai conversar com Lula, novamente, na segunda-feira (30/9), sobre o assunto. "A posição dele orientará a nossa manifestação no processo. Mas seja qual for a posição de Lula sobre a progressão, isso jamais poderá prejudicar o julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro pelo STF, como pretende o Ministério Público, pois todo o processo deve ser anulado, com o restabelecimento da liberdade plena do ex-presidente".


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