Musk insinua relação de Trump com pedófilo condenado

Jeffrey Epstein é acusado de comandar rede de tráfico sexual envolvendo menores de idade no início dos anos 2000

Por Júlia Naomi.

O bilionário da tecnologia Elon Musk, ex-chefe do Departamento de 'Eficiência Governamental' (DOGE) dos Estados Unidos, afirmou, nesta quinta-feira (5), que Donald Trump está na lista de associados a Jeffrey Epstein, empresário acusado de liderar uma rede de abuso sexual contra menores de idade no início dos anos 2000.

Elon Musk insinua envolvimento de Trump em escândalo sexual. Foto: Reprodução / Redes sociais

Em uma publicação no X, Musk, que se despediu de seu cargo no governo na última sexta-feira (30) e vem fazendo críticas à gestão do presidente, declarou que os documentos relacionados à investigação de Epstein não foram divulgados porque mencionam o presidente.

“Hora de soltar a bomba realmente grande. Donald Trump está nos arquivos de Epstein. Essa é a verdadeira razão pela qual eles [os documentos] não foram tornados públicos”, escreveu. “Marque esta publicação para o futuro, a verdade virá à tona”, complementou, em outra publicação.

Entenda o caso mencionado por Musk 

O empresário Jeffrey Epstein foi acusado de operar uma rede de tráfico sexual. Segundo o governo dos EUA, ele explorou de mais de 250 meninas menores de idade. Epstein foi preso em julho de 2019, aos 66 anos. Cerca de um mês depois, foi encontrado morto dentro da cela.

Dezenas de mulheres acusaram Epstein de forçá-las realizar atividades sexuais com ele e seus convidados, em casas que possuía em Nova York, na Flórida e no Novo México, além de em sua ilha particular no Caribe. Ele também é acusado de pagar menores de idade para aliciar outras garotas.

Jeffrey Epstein e Donald Trump. Foto: Davidoff Studios Photography / Getty Images

Em 2024, a justiça norte-americana tornou pública uma série de documentos sobre o processo contra Epstein. Mais de 150 nomes foram citados no processo, mas a juíza responsável pelo caso decidiu que alguns nomes citados permaneceriam confidenciais, inclusive o de vítimas do abusador confesso.

Em fevereiro deste ano, a procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, e o FBI divulgaram outra parte dos documentos relacionados à investigação. As cerca de 200 páginas incluem registros de voo, dentro os quais o nome de Trump aparece, em anotações de maio de 1994.

Donald Trump e Epstein foram amigos entre os anos 1990 e 2000, mas as investigações não encontraram evidências de que o chefe de estado teria envolvimento com os crimes.

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