DRAMA: moradores de Kiev correram para deixar a capital da Ucrânia; jogadores brasileiros no país pedem ajuda da embaixada
O prefeito de Kiev, Vitaly Klitschko, pediu na madrugada que os moradores da capital fiquem em casa e se mantenham em "alerta" com os ataques russos à Ucrânia. O apelo foi publicado nas redes sociais.
Milhares de moradores de Kiev, capital da Ucrânia, começaram a deixar a cidade já nas primeiras horas desta quinta-feira (24/2), após a Rússia iniciar a ofensiva militar, invandido várias partes do país.
Segundo autoridades ucranianas, sirenes tocaram para alertar sobre os bombardeios no momento em que várias cidades ucranianas começaram a ser atacadas por mísseis e artilharia.
Agências internacionais de notícia informaram que moradores correram para as estações de trem subterrâneas em busca de abrigo, enquanto o governo declarava lei marcial - quando as leis militares se sobrepõem às leis civis.
Os relatos são de que a cidade começa a viver um caos. O trânsito está congestionado na cidade, especialmente nos corredores de acesso às saídas da capital. Há filas nos postos de combustíveis e alguns já estão sem estoque. Muitos também procuraram os supermercados para garantir mantimentos.
O prefeito de Kiev, Vitaly Klitschko, pediu na madrugada que os moradores da capital fiquem em casa e se mantenham em "alerta" com os ataques russos à Ucrânia. O apelo foi publicado nas redes sociais.
O espaco áero do país foi fechado logo após os primeiros ataques da Rússia contra a Ucrânia. A medida foi tomada por causa do alto risco de segurança. Além de Kiev, moradores do vilarejo de Vbruvika, cidade localizada a 15 km de Luhansk - uma das regiões separatistas - já estão deixando suas casas com medo das proporções que o confronto pode alcançar.
JOGADORES BRASILEIROS
Em meio ao clima de medo e apreensão, um grupo de atletas brasileiros está num hotel da capital, Kiev, com familiares. O mais famoso dos jogadores, o atacante Junior Moraes, postou em sua conta no Instagram um pedido de ajuda. "Todos os amigos e familiares, a situação é grave e estamos presos em Kiev esperando uma solução para sair! Estamos dentro de um hotel. Orem por nós!", escreveu.
A evacuação eventual de brasileiros, uma comunidade que não chega a 500 pessoas na Ucrânia, será uma grande dor de cabeça para a embaixada local. A representação está preparando uma ação, mas depende basicamente da evolução da operação militar. Ela pegou a todos na região, dos dois lados da fronteira, de surpresa apesar dos alertas ocidentais.
PORTUGAL
O primeiro-ministro português António Costa foi um dos primeiros a demostrar solidariedade aos ucranianos. Na manhã desta quinta, ele anuciou que Portugal irá receber ucranianos que estão fugindo da invasão russa.
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