Bolívia prende dezenas de militares que lideraram tentativa de golpe no país
Os detidos enfrentam acusações que podem resultar em penas de 15 a 30 anos de prisão
Créditos da foto: Freepik
Em meio a uma tentativa de golpe, dezenas de militares bolivianos foram presos no país nesta quinta-feira (27/6). O anúncio foi feito por um ministro do governo à televisão local nesta quinta.
Entre os presos está o líder das forças armadas, o general Juan José Zúñiga, detido na noite de quarta (26/6). Zúñiga reuniu soldados na praça principal de La Paz com tanques do exército e militares armados, que chegaram a invadir o palácio presidencial - a antiga sede do governo que ainda funciona para atos protocolares.
No momento do ataque, os homens não conseguiram seguir com o ato de ódio ao patrimônio e acabaram recuando. A polícia retomou o controle da praça. Os detidos durante a ação enfrentam acusações que podem resultar em penas de 15 a 30 anos de prisão.
GOLPE FRACASSADO
O presidente Luis Arce condenou a tentativa de golpe e nomeou rapidamente um novo general para substituir Zúñiga. Segundo o ministro do Interior, Eduardo del Castillo, em entrevista à emissora Unitel, Zúñiga foi informado na noite de terça-feira que seria destituído do cargo devido à sua conduta "não estar em conformidade com a Constituição".
Del Castillo afirmou que Zúñiga reagiu com calma à notícia. "Mas ninguém poderia imaginar que no dia seguinte, antes da mudança oficial do cargo, haveria um golpe fracassado no país", acrescentou o ministro.
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GOLPE FRACASSADO
O presidente Luis Arce condenou a tentativa de golpe e nomeou rapidamente um novo general para substituir Zúñiga. Segundo o ministro do Interior, Eduardo del Castillo, em entrevista à emissora Unitel, Zúñiga foi informado na noite de terça-feira que seria destituído do cargo devido à sua conduta "não estar em conformidade com a Constituição".
Del Castillo afirmou que Zúñiga reagiu com calma à notícia. "Mas ninguém poderia imaginar que no dia seguinte, antes da mudança oficial do cargo, haveria um golpe fracassado no país", acrescentou o ministro.
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