Fundador e CEO do Telegram é preso ao chegar na França
Pavel Durov foi detido sob alegações de não agir contra o uso criminoso de seu aplicativo de mensagens
Reprodução/ redes sociais
O fundador e CEO do Telegram, Pavel Durov, de 39 anos, foi preso ao desembarcar no Aeroporto de Paris-Le Bourget, na França, neste sábado (24/8).
Segundo o canal de notícias francês TF1, Durov foi detido sob alegações de não agir contra o uso criminoso de seu aplicativo de mensagens encriptadas. De acordo com as investigações, a falta de moderação no Telegram faz com que ele esteja sendo utilizado para lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, além de autorizar o compartilhamento de conteúdo sexual ligado à exploração de menores.
Autoridades do governo da Rússia, país de origem do CEO, expressaram indignação com a prisão de Durov, relembrando o que governos ocidentais falam sobre "liberdade de expressão".
"Em 2018, um grupo de 26 ONGs, incluindo a Human Rights Watch, Anistia Internacional, Freedom House, Repórteres sem Fronteiras, Comitê para a Proteção de Jornalistas, e outras, condenaram a decisão do tribunal russo de bloquear o Telegram", afirmou Maria Zakharova, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia.
"Você acha que dessa vez eles vão apelar a Paris e demandar a liberação de Durov?", disse Zakharova nas redes sociais. De acordo com a agência de notícias russa Tass, a Embaixada da Rússia em Paris exigiu que as autoridades francesas garantam a proteção dos direitos de Durov.
"Logo após a mídia noticiar a prisão de Pavel Durov, pedimos às autoridades francesas que esclarecessem as razões por trás disso, e também exigimos que seus direitos fossem protegidos e que ele tivesse acesso consular. Até agora, as autoridades francesas têm evitado cooperar sobre o assunto", declararam.
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Segundo o canal de notícias francês TF1, Durov foi detido sob alegações de não agir contra o uso criminoso de seu aplicativo de mensagens encriptadas. De acordo com as investigações, a falta de moderação no Telegram faz com que ele esteja sendo utilizado para lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, além de autorizar o compartilhamento de conteúdo sexual ligado à exploração de menores.
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"Em 2018, um grupo de 26 ONGs, incluindo a Human Rights Watch, Anistia Internacional, Freedom House, Repórteres sem Fronteiras, Comitê para a Proteção de Jornalistas, e outras, condenaram a decisão do tribunal russo de bloquear o Telegram", afirmou Maria Zakharova, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia.
"Você acha que dessa vez eles vão apelar a Paris e demandar a liberação de Durov?", disse Zakharova nas redes sociais. De acordo com a agência de notícias russa Tass, a Embaixada da Rússia em Paris exigiu que as autoridades francesas garantam a proteção dos direitos de Durov.
"Logo após a mídia noticiar a prisão de Pavel Durov, pedimos às autoridades francesas que esclarecessem as razões por trás disso, e também exigimos que seus direitos fossem protegidos e que ele tivesse acesso consular. Até agora, as autoridades francesas têm evitado cooperar sobre o assunto", declararam.
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