Bolsonaro firma compromisso de respeitar resultado das eleições ao vivo pela primeira vez, mas com condição
No início da sabatina, Bolsonaro disse que o apresentar William Bonner havia disseminado fake news na pergunta em que o jornalista disse que o presidente xingou "ministros do STF"
O presidente Jair Bolsonaro, em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, nesta segunda-feira (22/9), afirmou, pela primeira vez que vai respeitar o resultado das eleições de outubro. Ele já havia feito uma narrativa similar ao ser confrontado por jornais no final de semana, mas é a primeira vez que afirma isso ao vivo em rede aberta nacional. No entanto, fez uma ressalva: "Eleições limpas devem e vão ser respeitadas".
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No início da sabatina, Bolsonaro disse que o apresentador William Bonner havia disseminado fake news na pergunta em que o jornalista disse que o presidente xingou "ministros do STF". Após a intervenção de Bonner, Bolsonado admitiu que xingou de "covarde" o ministro Alexandre de Moraes. "Você falou ministros, xinguei ministro", justificou.
Bolsonaro, que antes teve imbróglio com o atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mudou o tom e disse que o ministro vai conversar com o Ministro da Defesa e que a eleição limpa e transparente vai ocorrer esse ano.
Na entrevista, Bolsonaro falou sobre as ações do governo na pandemia, ao negar ter barrado a compra de vacinas, o que ocorreu. Bolsonaro voltou a levantar dúvidas sobre a segurança das urnas eletrônicas, citando informações já refutadas pela Polícia Federal.
Jair Bolsonaro também foi questionado sobre as ações antidemocráticas de seus apoiadores. Respondeu que se trata de "liberdade de expressão". "Quando alguns falam em fechar o Congresso, é liberdade de expressão deles. Eu não levo para esse lado." Bolsonaro foi questionado se faltou compaixão de sua parte por ter imitado pacientes de Covid-19 que tinham falta de ar.
"A solidariedade eu me manifestei conversando com o povo nas ruas, visitando as periferias de Brasília, vendo pessoas humildes que foram obrigadas a ficar em casa sem ter um só apoio de governador ou prefeito. E nós demos auxílio emergencial imediatamente", disse.
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