Câmara de Salvador teve curto-circuito dias após votação polêmica; vereador pede apuração
O plenário da Câmara Municipal de Salvador teve um curto-circuito seis dias após a sessão que reelegeu o atual presidente da Casa, Geraldo Junior, para um novo mandato a ser iniciado em fevereiro de 2023.
O plenário da Câmara Municipal de Salvador (CMS) teve um curto-circuito seis dias após a sessão que reelegeu o atual presidente da Casa, Geraldo Junior, para um novo mandato a ser iniciado em fevereiro de 2023.
Conforme ofício feito pelo vereador-corregedor da CMS, Claudio Tinoco (União Brasil), o Salão Cosme de Farias está interditado desde o dia 4 de abril por causa de um curto-circuito nas instalações elétricas.
Tinoco pediu uma vistoria e laudo técnico pelos órgãos de proteção ao patrimônio, em especial junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e de engenharia e arquitetura, em especial junto ao CREA-BA. O edil também pediu que seja apresentada proposta de resolução do problema nas instalações, com cronograma fisico-financeiro e relatório do responsável técnico.
O União Brasil ajuizou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir a anulação da eleição que garantiu o terceiro mandato consecutivo do vereador Geraldo Júnior (MDB) como presidente da Casa.
Assinada pelos advogados Fabrício Medeiros e Ricardo Martins, a ação será julgada pelo ministro Kassio Nunes Marques. O partido tem como secretário-geral ACM Neto, pré-candidato ao governo da Bahia pela sigla. Na ação, os advogados argumentam que a emenda 39 inserida na Lei Orgânica do Município de Salvador viola os “princípios republicano e do pluralismo político” ao permitir a recondução da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores na mesma legislatura.
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