Vinhos de cidades baianas do Vale do São Francisco recebem selo de indicação geográfica
Embora localizadas em uma área de caatinga, as localidades têm produção agrícola irrigada, e as videiras estão ligadas diretamente ao Rio São Francisco
Os vinhos produzidos no Vale do São Francisco, no nordeste do Brasil, vão passar a ter certificação de procedência. Com o reconhecimento, vinhos e espumantes passam a ter o registro de Indicação Geográfica (IG), uma espécie de selo que garante a qualidade dos produtos da região. As informações são da Agência Brasil.
O registro de indicação foi publicado na revista do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) na terça-feira (1/11). A procedência geográfica compreende a produção dos municípios de Lagoa Grande (PE), Petrolina (PE), Santa Maria da Boa Vista (PE), Casa Nova (BA) e Curaçá (BA).
Embora localizadas em uma área de caatinga, as localidades têm produção agrícola irrigada, e as videiras estão ligadas diretamente ao Rio São Francisco.
De acordo com especialistas, o clima tropical do semiárido, as características da região e a latitude das cidades permitem a colheita de uvas ao longo do ano e a produção de vinhos e espumantes com sabores originais.
Na avaliação do chefe de Projetos de Indicação Geográfica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Wellington Gomes, o reconhecimento permite a valorização dos produtos da região.
Além do Vale do São Francisco, outras regiões brasileiras também têm a indicação de procedência, como o Vale dos Vinhedos e a Campanha Gaúcha, no Rio Grande do Sul.
No site do Ministério da Agricultura é possível verificar as indicações nacionais e internacionais registradas no Brasil.
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