Interior

Professor universitário acusa agentes da PM de Ipiaú de racismo: "Me julgaram de ter furtado três celulares"

De acordo com o denunciante, identificado com William Silva, ele foi acusado de roubo pelos agentes durante a festa de São Pedro

Por Da Redação

Professor universitário acusa agentes da PM de Ipiaú de racismo: "Me julgaram de ter furtado três celulares"Créditos da foto: Redes Sociais

Nesta sexta-feira (30/6), um professor universitário afirmou, nas redes sociais, que foi vítima de racismo por parte de policiais militares na cidade de Ipiaú, no sul da Bahia. De acordo com o denunciante, identificado com William Silva, ele foi acusado de roubo pelos agentes durante a festa de São Pedro.


No relato publicado em sua conta no Instagram, William, que é coordenador do curso de nutrição da UNIFTC nos municípios de Itabuna, Jequié e Vitória da Conquista, contou que o caso aconteceu na noite da última quinta-feira (29), logo após ele se oferecer para prestar assistência a uma mulher que teria sido empurrada por um homem no camarote da festa.


"Hoje, foi um dia memorável, muito triste, me sinto a pior pessoa do mundo, fui ridicularizado e injustiçado. Estive no camarote do São Pedro de Ipiaú e fui abordado na frente de todos, os policiais militares lotados na 55ª Companhia Independente de Ipiaú, sob o comando do Tenente-coronel Jocevã, chegaram com cassetetes me empurrando para a parede e me julgaram de ter furtado três celulares", escreveu ele.


Na sequência, William disse que, enquanto era abordado, chegou a afirmar que era professor, e criticou a ação dos policiais:


"Esses policiais são altamente despreparados, sem capacitação, sem abordagem adequada. Quem me conhece sabe que sempre estudei e sou trabalhador, uma pessoa idônea, não preciso roubar. Essa foi uma ação sem provas, arbitrária, sem provas. Na abordagem, comecei falar que eu não era bandido, e não era ladrão, informei que eu era professor".


Na mesma publicação, o professor, que aparece algemado em uma das fotos postadas na rede social, afirmou que irá resolver o caso na justiça. "Vou procurar a justiça e procurar todos os meus direitos, porque eu nunca passei tanta vergonha. Pela minha mãe e familiares".


Em nota, a Polícia Militar disse que foi acionada para apurar uma denúncia de furtos de celulares no camarote. Afirmou também que, quando os policiais se aproximaram de William para questionar sobre o fato, foram recebidos de maneira agressiva e que, durante a condução dos envolvidos ao posto policial, o professor agrediu um dos militares. Ainda segundo a corporação, o caso deve ser investigado pela polícia judiciária.


Leia a nota da PM na íntegra:


O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.


Na madrugada de sexta-feira (30), policiais militares foram acionados para averiguar denúncia de furtos de aparelhos celulares em um camarote, na cidade de Ipiaú.


Ao chegar ao local, os militares foram informados pelas vítimas sobre um possível autor dos furtos. Os PMs se aproximaram do homem para esclarecer o fato e foram recebidos de maneira agressiva. O suposto autor passou a esboçar reação de fuga, empurrando e desacatando os PMs. Durante a condução dos envolvidos ao posto policial, o homem agrediu um dos policiais militares com seus braços e pernas.


As circunstâncias serão investigadas pela polícia judiciária.


Confira o relato de William:

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