Médico suspeito de matar colega de profissão no interior da Bahia tem prisão preventiva decretada; vítima foi encontrada presa em âncora
Antes de ser apontado como suspeito do crime, Geraldo Freitas registrou o desaparecimento do amigo na delegacia de Feira de Santana e ainda recebeu os familiares da vítima.
O médico Geraldo Freitas de Carvalho Júnior, suspeito de matar o colega de profissão, o psiquiatra Andrade Santana Lopes, teve a prisão preventiva expedida pela Vara do Júri de Feira de Santana nesta última terça-feira (27/7).
A prisão temporária de Geraldo havia sido decretada no dia 28 de maio e prorrogada por mais 30 dias no dia 28 de junho. O objetivo era coletar provas e garantir o andamento das investigações. Até o momento, pelo menos 20 testemunhas já foram ouvidas, mas ainda não foi possível esclarecer a motivação do homicídio.
O pedido de prisão preventiva alega que ainda não há provas suficientes que apontam que o crime foi cometido por Geraldo Freitas Junior. Por conta disso, Geraldo Junior segue preso no Conjunto Penal de Feira de Santana.
RELEMBRE O CASO
O médico Andrade Santana Lopes foi encontrado morto no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, no dia 28 de maio, após cinco dias desaparecido. Ele havia saído de Araci com destino a Feira de Santana e marcou um encontro com o amigo Geraldo, com quem estudou medicina em uma faculdade na Bolívia e, após concluírem o curso, voltaram ao Brasil para trabalhar no interior da Bahia.
Antes de ser apontado como suspeito do crime, Geraldo Freitas registrou o desaparecimento do amigo na delegacia de Feira de Santana e ainda recebeu os familiares da vítima, que saíram do Acre para acompanhar as buscas pelo corpo.
Segundo os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi constatado um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para o corpo não emergir nas águas do rio Jacuípe.
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