Projeto em Irecê garante Bahia independente da importação de fertilizantes, diz Carballal
"O Brasil é um país agrícola, mas é extremamente da importação de fertilizantes a base da concentração de fosfato", explica o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM)
Matheus Caldas/Aratu On
*Direto de Irecê
Presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal estima que a Bahia se tornará independente na produção de fertilizantes a partir da instalação da nova unidade mineradora em Irecê, a 479 em Salvador, cuja pedra fundamental foi lançada na última sexta-feira (24/5), em evento na cidade.
A unidade, que deve começar a operar no final de 2025, vai prospectar fosfato. O minério será levado para Luis Eduardo Magalhães, a 953 km de Salvador, onde servirá como matéria-prima para fertilizantes a base de fosfato. “É importante que o povo saiba que o Brasil é um país agrícola, mas é extremamente da importação de fertilizantes a base da concentração de fosfato”, destacou, em conversa com jornalistas.
Diante da guerra entre Rússia e Ucrânia, abriu-se discussão no mundo em relação a alternativas para produção de fertilizante. Os russos são os maiores exportadores do insumo. O Brasil, inclusive, importa 28% dos fertilizantes disponíveis no país da Rússia, o que representa 20% de todo adubo químico usado em território brasileiro.
LEIA MAIS: Nova unidade de mineração em Irecê deve gerar cerca de 900 empregos na região
Segundo o dirigente, a estimativa é que o projeto seja responsável por fornecer 25% dos fertilizantes das regiões Norte e Nordeste. “Aqui não é apenas a produção de uma commodity retirada do solo. Vai ser retirado o fosfato, uma indústria montada com alta tecnologia e um forno inovador, que não vai gerar resíduos. Não haverá barragem de resíduos. Do ponto de vista do impacto ambiental, é quase zero”, explicou.
Os rejeitos produzidos em decorrência da retirada serão transformados em calcário. Serão 10 toneladas do minério reutilizado para remineralização do solo e doados para a agricultura familiar, assegura Carballal. Além disto, 10% dos royalties do contrato com a Galvani Fertilizantes vão para o Fundo Estadual de Educação.
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Presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Henrique Carballal estima que a Bahia se tornará independente na produção de fertilizantes a partir da instalação da nova unidade mineradora em Irecê, a 479 em Salvador, cuja pedra fundamental foi lançada na última sexta-feira (24/5), em evento na cidade.
A unidade, que deve começar a operar no final de 2025, vai prospectar fosfato. O minério será levado para Luis Eduardo Magalhães, a 953 km de Salvador, onde servirá como matéria-prima para fertilizantes a base de fosfato. “É importante que o povo saiba que o Brasil é um país agrícola, mas é extremamente da importação de fertilizantes a base da concentração de fosfato”, destacou, em conversa com jornalistas.
Diante da guerra entre Rússia e Ucrânia, abriu-se discussão no mundo em relação a alternativas para produção de fertilizante. Os russos são os maiores exportadores do insumo. O Brasil, inclusive, importa 28% dos fertilizantes disponíveis no país da Rússia, o que representa 20% de todo adubo químico usado em território brasileiro.
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Segundo o dirigente, a estimativa é que o projeto seja responsável por fornecer 25% dos fertilizantes das regiões Norte e Nordeste. “Aqui não é apenas a produção de uma commodity retirada do solo. Vai ser retirado o fosfato, uma indústria montada com alta tecnologia e um forno inovador, que não vai gerar resíduos. Não haverá barragem de resíduos. Do ponto de vista do impacto ambiental, é quase zero”, explicou.
Os rejeitos produzidos em decorrência da retirada serão transformados em calcário. Serão 10 toneladas do minério reutilizado para remineralização do solo e doados para a agricultura familiar, assegura Carballal. Além disto, 10% dos royalties do contrato com a Galvani Fertilizantes vão para o Fundo Estadual de Educação.
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