Homem é preso suspeito de estuprar enteado com autismo em Jacobina; saiba como denunciar abusos
Padrasto foi preso após esquecer de desligar telefonema do Conselho Tutelar; agente ouviu falas e gritos e acionou a polícia
Créditos da foto: Divulgação
Um homem de 24 anos foi preso no final da tarde da última quarta-feira (18/10), em Jacobina, no norte da Bahia, suspeito de estuprar seu enteado autista de apenas 11 anos. O caso aconteceu após um telefonema do Conselho Tutelar que ligou para acompanhar a família após denúncias de maus-tratos com o garoto e seu irmão.
Após o telefonema, o padrasto do menino esqueceu de desligar a ligação e uma agente do Conselho Tutelar ouviu falas e gritos durante o abuso. No mesmo momento, a funcionária entrou em contato com a Polícia Civil de Jacobina. De acordo com informações da polícia, a família já era acompanhada pelo Conselho por negligenciar as crianças.
"O conselho tutelar tinha um agendamento com a mãe da criança, visto que havia um relatório da instituição que o acolhe, considerando a possibilidade de maus tratos e possível abuso", explicou a delegada Manuela Rodrigues, da Delegacia Territorial (DT) de Jacobina.
"Como a mãe não compareceu, o Conselho ligou pra saber as razões. Quem atendeu foi o padrasto. Ele falou que ela não estava em casa e achou que desligou a ligação, mas a chamada continuou ativa. A conselheira tutelar passou a ouvir o que acontecia do outro lado da ligação e constatou o abuso", contou.
O suspeito, que já tinha passagem pela polícia por violência doméstica contra a mãe do garoto, foi preso em flagrante e o menino passou por exame de corpo de delito nesta quinta-feira (19/10). As crianças voltaram a ficar sob tutela do Conselho Tutelar e o caso está sendo investigado. Além do padrasto, a mãe dos meninos também está sendo investigada por negligência.
DADOS
Segundo boletim do Ministério da Saúde, com dados de violência sexual contra crianças e adolescentes de 2015 a 2021, familiares e conhecidos são responsáveis por 68% das agressões contra crianças (de 0 a 9 anos) e 58,4% das agressões contra adolescentes (de 10 a 19 anos).
De todos os casos, 70,9% dos crimes de violência sexual contra crianças e 63,4% dos casos contra adolescentes são cometidos na residência das vítimas. A maioria dos agressores são do sexo masculino, responsáveis por mais de 81% dos casos contra crianças e 86% dos casos contra adolescentes.
COMO DENUNCIAR
Caso conheça ou queira denunciar casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, ligue para o Disque 100, que funciona 24 horas todos os dias. O Disque 100 direciona os casos para o Conselho Tutelar, que aciona a delegacia do município. Assim, os casos são encaminhados ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. As ligações são gratuitas e para todo o Brasil.
LEIA MAIS: Policial civil é preso durante operação contra grupo de extermínio; delegado e PMs são procurados
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Após o telefonema, o padrasto do menino esqueceu de desligar a ligação e uma agente do Conselho Tutelar ouviu falas e gritos durante o abuso. No mesmo momento, a funcionária entrou em contato com a Polícia Civil de Jacobina. De acordo com informações da polícia, a família já era acompanhada pelo Conselho por negligenciar as crianças.
"O conselho tutelar tinha um agendamento com a mãe da criança, visto que havia um relatório da instituição que o acolhe, considerando a possibilidade de maus tratos e possível abuso", explicou a delegada Manuela Rodrigues, da Delegacia Territorial (DT) de Jacobina.
"Como a mãe não compareceu, o Conselho ligou pra saber as razões. Quem atendeu foi o padrasto. Ele falou que ela não estava em casa e achou que desligou a ligação, mas a chamada continuou ativa. A conselheira tutelar passou a ouvir o que acontecia do outro lado da ligação e constatou o abuso", contou.
O suspeito, que já tinha passagem pela polícia por violência doméstica contra a mãe do garoto, foi preso em flagrante e o menino passou por exame de corpo de delito nesta quinta-feira (19/10). As crianças voltaram a ficar sob tutela do Conselho Tutelar e o caso está sendo investigado. Além do padrasto, a mãe dos meninos também está sendo investigada por negligência.
DADOS
Segundo boletim do Ministério da Saúde, com dados de violência sexual contra crianças e adolescentes de 2015 a 2021, familiares e conhecidos são responsáveis por 68% das agressões contra crianças (de 0 a 9 anos) e 58,4% das agressões contra adolescentes (de 10 a 19 anos).
De todos os casos, 70,9% dos crimes de violência sexual contra crianças e 63,4% dos casos contra adolescentes são cometidos na residência das vítimas. A maioria dos agressores são do sexo masculino, responsáveis por mais de 81% dos casos contra crianças e 86% dos casos contra adolescentes.
COMO DENUNCIAR
Caso conheça ou queira denunciar casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, ligue para o Disque 100, que funciona 24 horas todos os dias. O Disque 100 direciona os casos para o Conselho Tutelar, que aciona a delegacia do município. Assim, os casos são encaminhados ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. As ligações são gratuitas e para todo o Brasil.
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