Golpe do iPhone: loja de Vitória da Conquista com mais de 200 mil seguidores é acusada de estelionato
Cerca de 150 processos foram abertos contra a proprietária da loja Liz Imports, que teve a conta no Instagram derrubada após as denúncias.
Créditos da foto: Aratu On
Uma empresa de importados, com sede em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia, está sendo acusada de estelionato por clientes de diversos estados brasileiros. Segundo um grupo de vítimas, que entrou em contato com o Aratu On, mais de 300 pessoas teriam sido vítimas do “Golpe do iPhone”, como está sendo chamado o caso. Cerca de 150 processos foram abertos contra a proprietária da loja Liz Imports, que teve a conta no Instagram derrubada após as denúncias.
A cirurgiã dentista, Clícia Morais, 23 anos, que mora em Salvador, foi uma das vítimas a entrar na justiça. Ela conta que seguia o perfil da loja há 5 anos. “A confiança, ela, de fato, conquistou pelo tempo no mercado de trabalho e por eu sempre acompanhá-la no Instagram”, explicou, relatando que comprou um iPhone no valor de R$ 8.779 em 14 de outubro do ano passado. “Dez dias após a compra, um Instagram com relatos de casos de golpe por produtos comprados na empresa Liz Imports me seguiu. Assim que vi, achei que era fake e ainda comuniquei a empresa, mas ao ver os relatos solicitei o reembolso”, contou a dentista, que não conseguiu o valor de volta.
Um levantamento feito pelas próprias vítimas aponta um prejuízo de quase R$ 400 mil, que teriam sido transferidos pelos clientes para a compra, não apenas de celulares da Apple, mas também de outros produtos importados. “No grupo que participo, temos mais de 60 pessoas que não receberam os produtos comprados com a “personal shopper” Kezia Liz. Tem relatos de mulheres grávidas que não receberam os produtos do enxoval dos bebês e compras com valores acima de R$ 15 mil”, comentou o baiano Hebert Sousa, 37 anos, que já havia comprado com a empresa em 2019 sem dificuldades, mas, quando fez a segunda compra em agosto de 2021, acabou se tornando mais uma vítima do suposto “golpe”.
O administrador Sérgio Farias, 27 anos, também demorou a acreditar que teria sido vítima do golpe que lhe deu um prejuízo de R$ 18.698. “Como tinha uma familiaridade em falar com ela e ser respondido, efetivei a compra de 2 iPhones 14 ProMax de 512GB em 27/09/22”, relatou. Morador de Teresina, Piauí, ele conta que só foi desconfiar quase três meses depois da compra, “quando mais um prazo de entrega não foi atendido”. Em janeiro deste ano, Sérgio registrou um Boletim de Ocorrência e entrou na justiça contra a loja. “O primeiro objetivo já foi alcançado, que ela perdesse a página e parasse de fazer novas vítimas”, disse.
Agora, quem pesquisa “Liz Imports” no Instagram, não encontra mais a página da loja que possuía mais de 200 mil seguidores, e sim perfis de denúncia organizados por clientes que foram vítimas da importadora. “Espero que ela pague pelo crime que cometeu e que eu possa evitar que outras pessoas caiam no mesmo golpe”, afirmou mais um cliente baiano, que prefere não ser identificado. Segundo ele, a maior dificuldade é localizar a suposta estelionatária. “A Liz não possui endereço certo e todas a intimações não são concluídas/entregues. Inclusive o endereço que ela utiliza no termo extrajudicial é um local vazio em Vitória da Conquista”, explicou.
LEIA MAIS: “Playboyzinhos da Pituba”: suspeitos de tráfico são flagrados pela polícia na Paralela; vídeo
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos siga no Instagram, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
A cirurgiã dentista, Clícia Morais, 23 anos, que mora em Salvador, foi uma das vítimas a entrar na justiça. Ela conta que seguia o perfil da loja há 5 anos. “A confiança, ela, de fato, conquistou pelo tempo no mercado de trabalho e por eu sempre acompanhá-la no Instagram”, explicou, relatando que comprou um iPhone no valor de R$ 8.779 em 14 de outubro do ano passado. “Dez dias após a compra, um Instagram com relatos de casos de golpe por produtos comprados na empresa Liz Imports me seguiu. Assim que vi, achei que era fake e ainda comuniquei a empresa, mas ao ver os relatos solicitei o reembolso”, contou a dentista, que não conseguiu o valor de volta.
Um levantamento feito pelas próprias vítimas aponta um prejuízo de quase R$ 400 mil, que teriam sido transferidos pelos clientes para a compra, não apenas de celulares da Apple, mas também de outros produtos importados. “No grupo que participo, temos mais de 60 pessoas que não receberam os produtos comprados com a “personal shopper” Kezia Liz. Tem relatos de mulheres grávidas que não receberam os produtos do enxoval dos bebês e compras com valores acima de R$ 15 mil”, comentou o baiano Hebert Sousa, 37 anos, que já havia comprado com a empresa em 2019 sem dificuldades, mas, quando fez a segunda compra em agosto de 2021, acabou se tornando mais uma vítima do suposto “golpe”.
O administrador Sérgio Farias, 27 anos, também demorou a acreditar que teria sido vítima do golpe que lhe deu um prejuízo de R$ 18.698. “Como tinha uma familiaridade em falar com ela e ser respondido, efetivei a compra de 2 iPhones 14 ProMax de 512GB em 27/09/22”, relatou. Morador de Teresina, Piauí, ele conta que só foi desconfiar quase três meses depois da compra, “quando mais um prazo de entrega não foi atendido”. Em janeiro deste ano, Sérgio registrou um Boletim de Ocorrência e entrou na justiça contra a loja. “O primeiro objetivo já foi alcançado, que ela perdesse a página e parasse de fazer novas vítimas”, disse.
Agora, quem pesquisa “Liz Imports” no Instagram, não encontra mais a página da loja que possuía mais de 200 mil seguidores, e sim perfis de denúncia organizados por clientes que foram vítimas da importadora. “Espero que ela pague pelo crime que cometeu e que eu possa evitar que outras pessoas caiam no mesmo golpe”, afirmou mais um cliente baiano, que prefere não ser identificado. Segundo ele, a maior dificuldade é localizar a suposta estelionatária. “A Liz não possui endereço certo e todas a intimações não são concluídas/entregues. Inclusive o endereço que ela utiliza no termo extrajudicial é um local vazio em Vitória da Conquista”, explicou.
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