Defesa de empresário nega que ele tenha jogado ex de carro em movimento
Caso ocorreu em Amargosa, no Recôncavo Baiano, em 2014; Cícero Leandro Silva Barreto vai a juri popular
A defesa de Cícero Leandro Silva Barreto - que vai a juri popular sob acusação de tentar matar a ex-companheira ao empurrá-la de um carro em movimento - se manifestou sobre o assunto. Em nota enviada ao Aratu On, o escritório Tinoco e Pizzani Advocacia e Consultoria alegou que "inexiste, em local algum do processo, a constatação de que Cícero tentou empurrar Paloma de Souza Ventura para fora de seu veículo em movimento".
No texto também é dito que Cícero e Paloma estavam sozinhos no carro. Assim, não havia testemunha e a única forma de provar a participação de Cícero seria por meio de perícia técnica.
A nota conta com informações de duas perícias realizadas pelo Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT), apontando a conclusão de que “O Sr. Cícero Leandro não tinha condições de jogar a vítima para fora do carro em movimento”.
A defesa também afirmou que não teve acesso a etapas importantes do processo, como o depoimento pessoal de Paloma. Acrescentou, por fim, que o juiz substituto da Vara Criminal de Amargosa "agiu em grave erro", o que deverá ser visto pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ou pelos Tribunais Superiores (STJ e/ou STF).
RELEMBRE O CASO
O empresário Cícero Leandro Silva Barreto é acusado de tentar matar a ex-companheira em 2014. A vítima, Paloma de Souza Ventura, de 41 anos, foi empurrada de um carro em movimento durante uma discussão com o ex-companheiro. O caso aconteceu na cidade de Amargosa, no Recôncavo Baiano.
Após a queda, Paloma ficou ficou tetraplégica devido ao traumatismo craniano que sofreu.
No último 10 de outubro, o TJ-BA determinou uma nova reconstituição dos fatos, devido a diversas perícias e manobras de defesa do empresário para anular os depoimentos da vítima e testemunhas. Cícero responde ao processo de tentativa de homicídio qualificado em liberdade.
Ao portal ‘Recôncavo Notícias’, a mãe de Paloma contou que, na época do ocorrido, o empresário havia oferecido R$ 60 mil para que ela ficasse em silêncio. Os advogados da vítima solicitaram à Justiça que o júri ocorra em Salvador, devido à grande influência do empresário no município de Amargosa.
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