Companhia Ambiental da Polícia Militar destrói fornos e apreende carvão
Junto às equipes do Inema, os militares ainda apreenderam 13 aves silvestres mantidas em cativeiro.
Quatorze fornos e alguns sacos de carvão foram destruídos por equipes da Companhia Independente de Polícia e Proteção Ambiental (Cippa) de Lençóis e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), durante operação de combate a retirada ilegal de madeira nativa para a produção proibida de carvão. Além disso, treze aves e treze gaiolas também foram apreendidas durante a ação.
A ação aconteceu nos municípios de Wagner e Itaitê, na Chapada Diamantina, e foi encerrada na sexta-feira (18/3). Ninguém foi preso.
Após as equipes receberem informações sobre irregularidades na região, os povoados da zona rural de de Wagner passaram por uma vistoria, desde a última terça-feira (15/3), pela Polícia Militar e técnicos do instituto. Foram encontrados locais de destruição, após a extração de madeiras nativa do Cerrado e Mata Atlântica, além das fornalhas em funcionamento.
“Para esse tipo de atividade é necessário regularização do Inema e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o que não foi apresentado nas ocorrências. Os técnicos então nos orientaram a destruir todos esses materiais”, contou o tenente Alisson Soares, lotado na unidade ambiental.
Em uma das ações, mais de 100 sacos de carvão prontos para a venda foram encontrados e, pela dificuldade de deslocamento em região de mata fechada, também foram destruídos.
Ao mesmo tempo em que os policiais e técnicos vistoriavam a cidade, outras guarnições atuavam com a operação no município de Itaitê. Por lá, os policiais destruíram outro forno em atividade, na quinta-feira (17/3), na região da Serra da Chapadinha, às margens do Parque Nacional da Chapada Diamantina.
AVES APREENDIDAS
Quatro Canários da Terra, três Cardeais, um Pintassilgo e a mesma quantidade de Coleira, Papa Capim, Azulão, Pássaro Preto e Cancan foram apreendidos em um assentamento conhecido como ‘Piabas’, na zona rural de Wagner, durante a mesma ação.
“Os animais silvestres eram mantidos em cativeiro por um homem, em oito gaiolas. De forma voluntária, a esposa dele nos entregou as aves, que ficaram sob responsabilidade dos técnicos do Inema e, posteriormente, serão soltas em ambiente adequado”, concluiu o oficial.
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