PF cumpre mandados contra prefeito de Ilhéus e candidato apoiado por ele à prefeitura
As investigações indicam a existência de um esquema de pagamento de propina a agentes públicos para favorecer empresas em licitações municipais em Ilhéus
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (26/9) a Operação Barganha, com o objetivo de combater fraudes em licitações e desvios de recursos públicos em contratos da Prefeitura de Ilhéus, no sul da Bahia. Dentre os alvos do mandado de busca e apreensão, estão o prefeito Mário Alexandre (PSD), o Marão, e o candidato apoiado por ele à prefeitura, Bento Lima (PSD).
As investigações indicam a existência de um esquema de pagamento de propina a agentes públicos para favorecer empresas em licitações municipais. Segundo a PF, os acordos eram feitos antes mesmo das concorrências, garantindo que determinadas empresas saíssem vencedoras.
Além do direcionamento das licitações, foram identificados superfaturamento em contratos, fraude documental, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os contratos sob investigação somam mais de R$ 45 milhões, com desvios de recursos em áreas essenciais como saúde, educação e limpeza urbana.
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Ao todo, 17 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Ilhéus, Itabuna, Salvador, Lauro de Freitas e Vitória da Conquista, conforme determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Também foram autorizadas quebras de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, além da apreensão de valores.
Os investigados poderão responder por crimes como frustração do caráter competitivo de licitações, fraude, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. O nome da operação faz alusão à troca de vantagens ilícitas entre empresários e agentes públicos, beneficiando ambos em prejuízo aos cofres públicos.
Por meio de nota, a Prefeitura de Ilhéus reiterou "sua confiança nas instituições e no devido processo legal, permanecendo à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários". Além disso, a gestão municipal disse que "situações como essa contribuem para que os fatos sejam devidamente esclarecidos, reforçando o compromisso da administração com a transparência e a justiça", reforçando ainda sua postura em colaborar com as autoridades. Marão e Bento Lima ainda não se pronunciaram.
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As investigações indicam a existência de um esquema de pagamento de propina a agentes públicos para favorecer empresas em licitações municipais. Segundo a PF, os acordos eram feitos antes mesmo das concorrências, garantindo que determinadas empresas saíssem vencedoras.
Além do direcionamento das licitações, foram identificados superfaturamento em contratos, fraude documental, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. Os contratos sob investigação somam mais de R$ 45 milhões, com desvios de recursos em áreas essenciais como saúde, educação e limpeza urbana.
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Ao todo, 17 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Ilhéus, Itabuna, Salvador, Lauro de Freitas e Vitória da Conquista, conforme determinação do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Também foram autorizadas quebras de sigilo bancário e fiscal dos envolvidos, além da apreensão de valores.
Os investigados poderão responder por crimes como frustração do caráter competitivo de licitações, fraude, corrupção ativa e passiva, falsidade ideológica, participação em organização criminosa e lavagem de dinheiro. O nome da operação faz alusão à troca de vantagens ilícitas entre empresários e agentes públicos, beneficiando ambos em prejuízo aos cofres públicos.
Por meio de nota, a Prefeitura de Ilhéus reiterou "sua confiança nas instituições e no devido processo legal, permanecendo à disposição para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários". Além disso, a gestão municipal disse que "situações como essa contribuem para que os fatos sejam devidamente esclarecidos, reforçando o compromisso da administração com a transparência e a justiça", reforçando ainda sua postura em colaborar com as autoridades. Marão e Bento Lima ainda não se pronunciaram.
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