Vice-líder, Salvador só perde para Curitiba no acumulado da inflação do país em 12 meses, aponta IBGE
O grupo que teve maior variação de preços no mês de março foi o de alimentos e bebidas, puxado por itens de consumo em casa, como a cenoura (45,65%), o tomate (15,46%) e a batata-inglesa (11,81%).
A capital baiana está na ingrata vice-liderança do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 , que funciona como um indicador da inflação nas principais regiões do país. O IPCA-15 foi divulgado, na manhã desta sexta-feira (25/3), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado em 12 meses, Salvador registrou a segunda maior variação de preços entre as capitais analisadas pelo índice, com 11,92%. Curitiba é a capital com maior variação, com 13,64%.
Na comparação entre o mês de março e fevereiro, a inflação em Salvador foi de 1,06, acima da média nacional, de 0,95%.
A alta de 0,95% no Brasil, no entanto, é a maior para o mês desde 2015 - quando março registrou uma variação de 1,24% no IPCA-15. Em comparação com o mês de fevereiro, em que a alta havia sido ainda maior, de 0,99%, o resultado de março sinaliza uma leve desacelaração dos preços.
O grupo que teve maior variação de preços no mês de março foi o de alimentos e bebidas, puxado por itens de consumo em casa, como a cenoura (45,65%), o tomate (15,46%), a batata-inglesa (11,81%) e o ovo de galinha (6,53%).
O IPCA-15 acumulou uma elevação de 10,79% em 12 meses até março. O acumulado, até fevereiro, estava em 10,76%. O IPCA-15 é divulgado antes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), que é o índice oficial da inflação no Brasil. Por isso, o resultado de agora sinaliza uma tendência para os preços. No dia 8 de abril, o dado do IPCA de março será divulgado.
CÁLCULO
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 12 de fevereiro a 16 de março de 2022 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 14 de janeiro a 11 de fevereiro de 2022 (base).
O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e do município de Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
LEIA MAIS: Rumo ao Catar: seleção goleia Chile por 4 a 0 no último jogo no Brasil antes da Copa
Acompanhe todas as notícias sobre o novo coronavírus.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo e conteúdos exclusivos no www.aratuon.com.br/aovivo. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003