Veja prints: alunos do Sartre, tradicional escola de Salvador, ofendem colegas negros no WhatsApp; "cala a boca, macaco"
Os prints das conversas, que aconteceram em um grupo formado para organizar uma festa particular, viralizaram nas redes sociais.
Estudantes da tradicional Escola Seb Sartre, localizada no bairro nobre do Itaigara, em Salvador, foram suspensos por conta de mensagens de cunho racista trocadas com colegas por meio do WhatsApp.
Os prints das conversas, que aconteceram em um grupo formado para organizar uma festa particular, viralizaram nas redes sociais e chegaram a ser postados em um Instagram de fofocas na noite de terça-feira (9/11).
As mensagens dos adolescentes são: "'bora' voltar para a macacada", "cala a boca, macaco" e "pretos morram". Além disso, uma "figurinha" - com a frase "há pretos por perto, fique esperto" - também é compartilhada na troca de textos.
Por meio de nota, a Seb Sartre repudiou "veementemente qualquer ação ou comportamento que desrespeite a dignidade das pessoas, incluindo atitudes discriminatórias e preconceituosas". Além disso, ressaltou que a conversa envolveu "jovens de diversas escolas, envolvidos na organização de uma festa particular e independente".
"Embora tudo tenha ocorrido fora do ambiente escolar, sem qualquer vínculo pedagógico, a escola não poderia se furtar de cumprir sua função educativa, verificando a participação de seus alunos no fato. Uma comissão para apuração foi instaurada e os alunos envolvidos foram afastados enquanto ocorrem as apurações. O Comitê de Ética está avaliando a situação", disse.
A situação foi parar no Ministério Público da Bahia, que prometeu apurar o fato.
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