Setor dos planos de saúde prevê reajuste de 18,3%; operadoras justificam aumento de custos
O teto de correção a ser aplicado pelas operadoras de saúde começa a valer entre maio de 2022 e deverá ser definido ainda em abril pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Combustíveis, gás de cozinha, remédios, medicamentos e, agora, planos de saúde. Pois é, de acordo com O Globo, os consumidores devem se preparar para o aumento dos planos de saúde individuais que deverá ser anunciado no próximo mês.
O teto de correção a ser aplicado pelas operadoras de saúde começa a valer entre maio de 2022 e deverá ser definido ainda em abril pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
As projeções indicam que os reajustes deste ano devem ficar entre 15% e 18,2%, superando o recorde de 13,57% registrado em 2016. No ano passado, os planos individuais tiveram um desconto de 8,2%, devido à redução da demanda para uso dos serviços médicos oferecidos em 2020.
A menor projeção de aumento dos planos de saúde está em um recente relatório do banco BTG Pactual, que aponta uma correção de 15%. Já um estudo do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) calcula alta de 18,2% para o período de 12 meses, encerrado em junho de 2021.
"O setor registra um aumento de custos no período. Observamos um novo padrão de utilização dos serviços após a pandemia. As altas nos preços dos medicamentos, em 2 anos, somam quase 24%, o que é significativo para as operadoras", ressalta Marcos Novais, superintendente executivo da Abramge, acrescentando que os custos de material descartável e equipamentos importados também têm impacto significativo para os serviços dos planos de saúde.
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