Servidora pública perde R$ 150 mil após sofrer golpe de homem que fingia ser um militar americano
Desde que se conheceram, o suspeito enchia a mulher de mensagens carinhosas e fazia declarações de amor
Uma servidora pública aposentada de Brasília perdeu R$ 150 mil ao sofrer um golpe de um homem que se passava por um militar americano. A mulher, de 58 anos, conheceu o golpista pelas redes sociais em janeiro deste ano, e acreditou que casaria com ele. As informações são do g1.
Em entrevista, a vítima disse que o homem se identificava como Kennedy Jhonson, e dizia ser um militar americano viúvo que estava em missão na Síria. Desde que se conheceram, o suspeito enchia a mulher de mensagens carinhosas e fazia declarações de amor. Por mais que ele dissesse que era americano, eles conversavam em português. "Oi, meu amor. I love you", disse o homem em uma das mensagens.
"Ele mandava mensagens pela manhã, à tarde e à noite. Me falava tudo que eu queria ouvir", relembrou ela.
Segundo a servidora, o suspeito chegou a fazer uma chamada de vídeo com ela. Porém, o ambiente estava mal iluminado. "Ele apareceu fardado e parecia com a pessoa que eu via na foto. Mas, não tenho certeza, porque estava um pouco escuro".
Dez dias após o relacionamento virtual começar, o golpista disse à vítima que iria receber 80 mil dólares da missão na Síria, e prometeu que daria R$ 50 mil à mulher. Porém, ele alegou que, para conseguir fazer a transferência, ela precisaria pagar uma taxa de R$ 3 mil para liberar o dinheiro.
Ela acreditou nas palavras do homem e começou a fazer transferências bancárias para diversas contas diferentes. Para isso, a servidora precisou pegar empréstimos. "Comecei a ficar preocupada, porque estava pegando empréstimos, consignado, cartão de crédito e cheque especial", contou.
No fim, ela chegou a transferir R$ 150 mil ao golpista, e só se deu conta de que estava sendo enganada após conversar com um familiar. "Foi aí que eu fui entender. Já estava no meu limite financeiro e não conseguiria pegar mais nada".
A servidora procurou a Polícia Civil. O caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Centro, e está sob investigação.
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