Seis pessoas são denunciadas pelo MP pela morte de João Alberto em supermercado de Porto Alegre
Seis pessoas são denunciadas pelo MP pela morte de João Alberto em supermercado de Porto Alegre
Seis dias depois de a Polícia Civil indiciar seis funcionários do Carrefour pelo assassinato de um cliente, o Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou nesta quinta-feira (17) o sexteto. Se a Justiça aceitar a denúncia, todos viram réus pelo crime de homicídio triplamente qualificado.
A denúncia, de autoria do promotor André Martinez, resaltou a existência de "imensa violência durante o crime e foi apresentada em coletiva de imprensa na sede do Ministério Público. Conforme o subprocurador-geral de justiça para assuntos institucionais do MP, Marcelo Lemos Dornelles, a brutalidade do crime chocou o mundo inteiro pois as "imagens falam por si só".
Os denunciados são o ex-PM temporário Giovane Gaspar da Silva e o segurança Magno Braz Borges, acusados de espancar até a morte João Alberto Silveira Freitas. Foram citados também a agente de fiscalização, Adriana Alves Dutra, que acompanhou toda a ação; Paulo Francisco da Silva, funcionário que viu toda a ação e chegou a dizer para João Alberto parar de fazer "cena" enquanto era agredido; Rafael Rezende e Kleiton Silva Santos.
O MP também irá emitir parecer favorável pela prisão preventiva de Kleiton, Rafael e Paulo Francisco e pela conversão em preventiva da prisão temporária de Adriana. A Polícia Civil já havia solicitado, mas o pedido ainda não foi acatado pela justiça.
João Alberto, mais conhecido como Beto, de 40 anos, foi asfixiado por quase quatro minutos, diante de 15 testemunhas, após ser espancado por pelo menos dois minutos por seguranças do Carrefour em Porto Alegre do dia (19/11).
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