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Salvador é a 2ª capital brasileira com mais mortes violentas, aponta Anuário de Segurança Pública

Dados foram divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública nesta quinta-feira (18)

Por Juana Castro

Salvador é a 2ª capital brasileira com mais mortes violentas, aponta Anuário de Segurança PúblicaCréditos da foto: Lucas Moura/Secom PMS

Salvador é a segunda capital brasileira com mais mortes violentas intencionais (MVI) a cada 100 mil habitantes, segundo aponta o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18/7) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A capital baiana fica atrás apenas do Macapá, no Amapá.


De acordo com o documento, a taxa de mortes violentas intencionais em Salvador, ano passado, foi de 61, enquanto em Macapá a taxa foi de 71. As MVI contemplam mortes de policiais civis e militares em situações de confronto, além de mortes decorrentes de intervenção policial (em serviço e fora de serviço).



Comparando com 2022, no entanto, Salvador apresentou redução no total de MVI - de 65,2 para 61,0, o que representa uma diminuição de 6,5%. A diferença é acima da média nacional (3,4%).


Por outro lado, em números absolutos, a capital baiana supera todas as outras, com 1.474 mortes violentas intencionais registradas em 2023. Em 2022 foram 1.577.


BAHIA


A Bahia apresentou redução de 1,3% no número de mortes violentas entre 2022 e 2023, mas a melhora nos parâmetros está abaixo da média nacional, de 3,6%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18/7) pelo Anuário de Segurança Pública.


Segundo o levantamento, a Bahia caiu da primeira para a segunda colocação no ranking graças ao aumento de 39,8% identificado no Amapá, novo líder da classificação de estados mais violentos.


O estudo aponta que, em 2023, foram 6.578 casos, em números absolutos, o que representa taxa de 46,5 casos a cada 100 mil habitantes. No Amapá, esta taxa é de 69,9%. O Amazonas fecha o pódio, com 40,2.


Em 2022, o estado identificou 6.663 casos de mortes violentas, que correspondem à soma das vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais em serviço e fora. A taxa, na ocasião, foi de 47,1 mortes a casa 100 mil habitantes.


LEIA MAIS: Bahia é 2º estado mais violento do Brasil; índices reduzem abaixo da média nacional


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