PIB baiano cresceu 0.8% e teve quedas na pecuária, segundo últimos dados divulgados pelo IBGE
Os dados revelados são em relação a 2019, quando o PIB baiano totalizou R$ 293 bilhões, com crescimento 0,8% na comparação com 2018.
Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) baiano divulgados nesta sexta-feira (12/11) feito em parceria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), trouxe aumento no indicador. Os dados revelados são em relação a 2019, quando o PIB baiano totalizou R$ 293 bilhões, com crescimento 0,8% na comparação com 2018.
Entre os componentes do PIB pela ótica da produção, o valor adicionado bruto teve variação em volume de 0,6% e os impostos cresceram 1,9%. Em termos de participação, o estado representou 4,0% da economia nacional em 2019 e manteve-se na 7ª posição entre as Unidades da Federação. Em relação ao Nordeste, a Bahia participou com 28% do PIB.
O PIB per capita baiano foi de R$ 19.716 em 2019, com crescimento de 0,4% em relação ao ano anterior. Foi a terceira maior renda da região Nordeste, atrás apenas de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Desde 2010, o PIB per capita da Bahia ocupa as primeiras posições da região Nordeste.
QUEDAS
A "Agropecuária", com queda de 6,9% em volume, registrou a maior retração entre os três grupos de atividades que compõem a economia baiana. Como resultado da variação em volume, a participação da Agropecuária no valor adicionado bruto passou de 7,6% em 2018, para 6,8% em 2019.
O segmento que mais contribuiu com o resultado negativo do setor foi "Agricultura", inclusive o apoio à agricultura e a pós-colheita, com variação de -10,9%, atrelada aos desempenhos dos cultivos de café, soja, cereais e algodão herbáceo. Ja o apoio à pecuária cresceu 5,6% e Produção florestal, pesca e aquicultura registrou recuo de 1,6%.
A "Indústria" apresentou variação em volume de 0,1%, saindo de 21,5%, em 2018, para 21,8%, em 2019. Entre as atividades industriais, as Indústrias extrativas tiveram queda de 3,3%, em função da extração de minério de ferro, seguida de Indústrias de transformação, cuja variação foi de -3,2%. Já "Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos" e descontaminação cresceu 6,5%, devido à alta da geração de energia elétrica, e a Construção expandiu 3,7%, em volume.
O setor de Serviços apresentou crescimento de 1,6% em volume, respondendo por 71,3% do valor adicionado bruto do estado em 2019. O desempenho em volume observado resultou, sobretudo, da expansão nas Atividades imobiliárias (4,1%); Alojamento e alimentação (3,9%); e Comércio (1,5%). Em contrapartida, houve variação negativa em volume em Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,8%) e Transporte, armazenagem e correio (-0,3%).
Em 2019, quatro atividades econômicas representaram 55% do Valor Adicionado do estado da Bahia, são elas: Administração, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social com 21,7% do VA baiano, em seguida, Comércio (12,7%); Indústrias de Transformação (11,6%); e Atividades Imobiliárias (9,1%).
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