PF abre inquérito para apurar suposto racismo na retirada de passageira da Gol
A investigação foi instaurada na Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e permanecerá em sigilo até a completa elucidação dos fatos.
A investigação foi instaurada na Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia e permanecerá em sigilo até a completa elucidação dos fatos. No sábado (29/4), a PF informou que foi acionada no momento da ocorrência pela Gol, para efetuar o desembarque de passageira que não teria acatado às ordens do comandante, referentes à segurança de acomodação de bagagans.
A PF ressaltou que, de acordo com a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986, o comandante exerce autoridade desde o momento em que se apresenta para o voo até o momento em que entrega a aeronave, tendo autonomia para solicitar apoio da Polícia Federal.
ENTENDA O CASO
A situação ocorrida dentro de um avião da Gol foi apontada por passageiros como racista. Uma passageira, identificada como Samantha Vitena, foi retirada da aeronave que faria o voo, com destino a São Paulo, após conflito na hora de guardar a sua mochila.
Sem entender o motivo de precisar deixar o avião, após atraso de mais de duas horas, segundo Samantha, ela se levantou e explanou o ocorrido aos demais passageiros. Toda a situação foi registrada pela jornalista Elaine Hazin, que compartilhou o vídeo nas redes sociais.
Com a aproximação do policial federal, a passageira questiona: “O senhor vai me violentar? Pode me explicar o motivo?”. Outras pessoas pedem para chamar o comandante e o mesmo agente pede para Samanta sentar, ao que ela obedece e o homem determina: “pede pra todo mundo sair da aeronave, por gentileza”. Nesse momento, algumas pessoas protestam, falando que Samantha não vai ficar sozinha. “Isso é racismo”, dizem.
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