Operação Inventário: MP requer manutenção da prisão preventiva de três advogados que continuam aplicando fraudes
Operação Inventário: MP requer manutenção da prisão preventiva de três advogados que continuam aplicando fraudes
O Ministério Público Estadual (MP) requere,u na segunda-feira (7/12), a manutenção da prisão preventiva de três acusados na Operação Inventário, os advogados Carlos Alberto Almeida de Aragão, João Carlos Santos Novaes e Marco Aurélio Fortuna Dorea. O trio faria parte de uma organização criminosa composta por advogados, serventuário e particular responsável por falsificação de documentos na 11ª Vara de Família, Sucessões, Órfãos, Interditos, Ausentes da Comarca de Salvador.
A operação foi deflagrada no último dia 10 de setembro. Os promotores afirmam que, após a apreensão do celular de Marco Dórea, foram identificadas vítimas de novas fraudes da organização por meio de no WhatsApp.
ORGANIZAÇÃO
Eles são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro, em uma dinâmica organizada. Para o MP, existem três núcleos: o primeiro seria um ‘núcleo causídico’, formado por advogados, responsável por receber os documentos falsificados, conduzir os processos judiciais fraudulentos, sacar os alvarás fraudados e pulverizar os valores ilícitos aos demais agentes.
O segundo seria o ‘núcleo público’ formado, no mínimo, por um servidor do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia. Esse servidor seria responsável por manipular os dados cadastrais dos processos no sistema e-SAJ, centralizar as atividades cartorárias, monitorar as atividades do gabinete dos magistrados e repassar informações privilegiadas para o núcleo causídico.
Haveria ainda um ‘núcleo falsificador’ composto, no mínimo, por uma pessoa responsável por receber os dados das vítimas por parte do núcleo causídico e forjar documentos falsos para possibilitar a fraude processual. O MP não informou em qual núcleo estão os acusados.
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