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Após desembarque no Brasil, marqueteiro João Santana é preso pela Polícia Federal

Após desembarque no Brasil, marqueteiro João Santana é preso pela Polícia Federal

Por Diego Adans

Após desembarque no Brasil, marqueteiro João Santana é preso pela Polícia FederalReprodução internet

O marqueteiro baiano João Santana, que participou da campanha e elegeu a presidente Dilma Rousseff (PT) duas vezes consecutivas, desembarcou na manhã desta terça-feira (23/2) no Aeroporto de Guarulhos e foi imediatamente preso pela Polícia Federal. A PF expediu mandado de prisão contra Santana na manhã de ontem, mas ele estava no exterior e não foi detido. Há suspeitas que o marqueteiro tenha recebido US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior.


A Polícia Federal suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato. Santana e a mulher, Mônica Moura estavam na República Dominicana, onde participavam da campanha de reeleição do presidente do país, Danilo Medina.


Eles chegaram no Aeroporto de Cumbica em um voo da Gol vindo de Punta Cana, na República Dominicana..


MARQUETEIRO

Após desembarque, em Guarulhos,  João Santana carrega mala e segue  sua esposa, Mônica Moura. O casal viaja ainda hoje para  sede da PF, em Curitiba.


O advogado de Santana, Fábio Tofic, também estava no voo. O trio viajou o tempo todo juntos e sentaram na classe econômica ? não havia primeira classe no voo. Curiosamente, passaram despercebidos e não foram alvo de protestos por nenhum passageiro.


Ainda esta manhã, o casal foi levado em um avião da Polícia Federal para Curitiba, onde as investigações da Lava Jato se concentram. Eles ficaram detidos lá, em celas indididuais. A expectativa da defesa é de que o depoimento seja feito nesta quinta-feira (25/2). À imprensa presente no desembarque, o advogado Fábio Tofic afirmou que “seus clientes estão machucados, mas irão prestar os esclarecimentos possíveis”.


A principal acusação é de que Santana teria recebido US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht, entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, representante oficial do estaleiro Keppel Fels no Brasil, entre 2013 e 2014.  O engenheiro foi preso e é apontado como operador do esquema.


Segundo Fábio Tofic, seu cliente (João Santana) é inocente e “todos os recursos em contas do exterior do marqueteiro provêm, exclusivamente, de campanhas feitas em outros países. Nenhum centavo é de campanha brasileira”.


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