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MP determina reabertura de caso envolvendo empresário acusado de estuprar filha de 3 anos

A solicitação foi emitida nesta segunda (22/7), em que também foi solicitada, à Justiça, uma medida de proteção à criança

Por Da Redação

MP determina reabertura de caso envolvendo empresário acusado de estuprar filha de 3 anosReprodução/ Redes Sociais
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) determinou nesta segunda-feira (22/7), a reabertura das investigações sobre o caso do empresário acusado por estupro de vulnerável da filha de 3 anos. Além do abuso, a ex-esposa e mãe da criança, a fonoaudióloga Tamires Reis, denunciou publicamente o homem por violência doméstica.
O pedido de reabertura das investigações foi feito após o recebimento de novas informações, que não haviam sido anexadas ao inquérito policial. O MP-BA também determinou o retorno das investigações junto à Polícia Civil. As informações foram apresentadas ao órgão pelo advogado da mãe da criança na última quinta-feira (18/7).
Segundo o MP-BA a razão pelo arquivamento anterior do caso se deu por conta da ausência de indícios de autoria e materialidade para a configuração do crime: "Conforme a lei, as acusações criminais precisam apresentar elementos de prova minimamente seguros, sérios e compatíveis com a gravidade dos fatos criminosos supostamente ocorridos e atribuídos a alguma pessoa".
A Polícia Civil informou que o inquérito referente ao caso foi encaminhado em junho deste ano, resultando no indiciamento do suspeito. Eles também confirmaram que a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca) continua a realizar novas novas oitivas e diligências para solução do caso.
DENÚNCIA 
Tamires Reis tornou pública a denúncia pelo perfil dela do Instagram, neste domingo (21/7).  Com mais de 370 mil reproduções, a postagem também tinha como objetivo pedir ajuda. Tamires afirma, no vídeo, que ela e a filha seguem em risco.
CONFIRA O VÍDEO COMPLETO: 



A mulher relatou que, durante 12 anos, foi vítima do então marido. Afirmou que vivia um relacionamento abusivo, com agressões físicas, verbais, patrimoniais e psicológicas.
Relatou, ainda, que o fluxo de violência se estendeu para a filha do casal, logo após a separação, quando a menina tinha um ano e seis meses.
Em contato com a redação do Grupo Aratu, a fonoaudióloga reforçou a denúncia e enviou documento que comprova a efetivação do registro de ocorrência, junto à Delegacia Especializada de Repressão a Crimes contra a Criança e ao Adolescente (Dercca).
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