Maria Selma: Polícia Civil se manifesta sobre possível volta ao trabalho da delegada; veja declaração na íntegra
A servidora é investigada no âmbito da Operação Dublê por falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa e fraude processual.
A Polícia Civil da Bahia se pronunciou sobre a possível volta ao trabalho da delegada Maria Selma Pereira Lima, afastada desde 2020 por suspeita de envolvimento em crimes. O órgão foi provocado pelo Aratu On na quarta-feira (5/7), após reportagem exclusiva que mostra o fim do afastamento imposto à servidora pelo Tribunal de Justiça.
A PC confirmou, por nota, que Selma poderá voltar a ser reinserida na corporação. "Caso o pedido do advogado seja deferido pelo Poder Judiciário, o posicionamento da Polícia Civil estará alinhado aos ditames da Lei", pontuou.
O pedido ao qual o órgão se refere é o realizado pelos advogados da ex-diretora do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio. Sérgio e Thales Habib justificaram a "ausência de fatos novos para o afastamento" e encaminharam, ao Ministério Público, o pleito que pode dar as funções para Maria Selma.
VEJA, NA ÍNTEGRA, A NOTA DA POLÍCIA CIVIL:
Caso não exista a prorrogação do afastamento da servidora, ou seja, caso o pedido do advogado seja deferido pelo Poder Judiciário, o posicionamento da Polícia Civil estará alinhado aos ditames da Lei. Não existindo fatos novos que impeçam, a Delegada Geral poderá designá-la para uma das unidades da PCBA.
Contudo, o processo administrativo disciplinar da servidora encontra-se na Corregedoria e a ação penal está em tramitação na Justiça. Portanto, ainda não há uma conclusão do caso que enseje um posicionamento imediato desta instituição.
CRIMES
A servidora é investigada no âmbito da Operação Dublê por falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa e fraude processual. A ação foi deflagrada em julho de 2020 e, por conta das apurações, Maria Selma foi afastada cautelarmente das funções.
Selma responde judicialmente pelos crimes junto com outros homens, identificados como Pedro Ivan Matos Damasceno, Carlos Antônio Franco Assis e Claudio Marco Veloso Silva.
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