Justiça manda prender Jair Tércio, líder religioso suspeito de abuso contra mulheres na Bahia
Justiça manda prender Jair Tércio, líder religioso suspeito de abuso contra mulheres na Bahia
Por Da Redação.
A Justiça mandou prender o ex-líder de uma Loja Maçônica da Bahia, Jair Tércio Cunha Costa, denunciado por violação sexual mediante fraude e relação sexual com menor de 14 anos. O religioso foi alvo de uma operação do Ministério Público da Bahia e da Polícia Civil nesta quinta-feira (17/9).
O caso ganhou repercussão no mês de julho. A primeira mulher a relatar o caso foi a pedagoga e doutora em educação Tatiana Badaró. Ela revelou que conheceu Jair em 2002, depois de engravidar durante a adolescência. "Eu não pude escolher minha profissão, fui determinada a fazer pedagogia e obrigada a trabalhar na escola que ele fundou", disse.
A denúncia apresentada pelo MP se baseou em investigação que mostrou “indícios de cometimento de crimes de violência de gênero”. O investigado se autoproclamava um ser iluminado e se inseria em ambientes sociais, onde fazia um trabalho preliminar, rotulado como "despertar do ser humano”, para, então, aproveitando-se da relação de confiança, submeter as vítimas a atos de violência de ordem sexual, moral e psicológica.
A operação conjunta dos Grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e de Defesa da Mulher e da População LGBT (Gedem) do MP e da Secretaria de Segurança Pública e Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) e da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços nos quais o denunciado exercia suas atividades.
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