Ex-secretário de Rui Costa abre queixa-crime contra empresário por difamação em caso dos respiradores
CEO de segunda empresa selecionada para fornecer respiradores ao governo baiano em pandemia disse, em 2020, que então secretário recebeu dinheiro da primeira empresa escolhida na licitação
Créditos da foto: Camila Souza/GOVBA
O ex-secretário da Casa Civil baiana no governo Rui Costa, Bruno Dauster, ingressou com uma queixa-crime contra o empresário Paulo de Tarso por calúnia e difamação. Em 2020, Tarso acusou Dauster de ter recebido dinheiro da empresa Hempcare, a primeira escolhida para fornecer respiradores para o governo da Bahia por meio do Consórcio Nordeste durante a pandemia de coronavírus. Tarso é CEO da empresa Biogeoenergy, segunda empresa selecionada para fornecer os respiradores, depois de os aparelhos da Hempcare não serem aceitos pelo governo.
Na época, Tarso afirmou em depoimento prestado a autoridades durante desdobramentos de uma operação da Polícia Federal sobre o tema, que o então secretário havia recebido dinheiro irregularmente da Hempcare, e não atuou como deveria na resolução dos problemas na compra dos respiradores ou mesmo na devolução do dinheiro investido depois da rejeição dos equipamentos da empresa. No ano de 2022, Dauster foi alvo de mandados de apreensão, expedido também para o empresário Cleber Isaac, apontado como intermediário nas negociações entre o governo baiano e a Hempcare.
Segundo a sócia da Hempcare Cristiana Taddeo, que também foi alvo da Ragnarok, Isaac teria recebido uma comissão de R$ 3 milhões por ter facilitado a negociação com o Consórcio Nordeste. A relação entre ambos teria acontecido após uma ponte feita por um homem chamado Fernando Galante. Para isto, Cristiana teria pago o montante de R$ 9 milhões pela facilitação no contato.
AUDIÊNCIA
De acordo com o advogado Paulo de Tarso, Sebastian Melo, a queixa-crime foi recebida pela Justiça e a audiência será em dezembro.
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Na época, Tarso afirmou em depoimento prestado a autoridades durante desdobramentos de uma operação da Polícia Federal sobre o tema, que o então secretário havia recebido dinheiro irregularmente da Hempcare, e não atuou como deveria na resolução dos problemas na compra dos respiradores ou mesmo na devolução do dinheiro investido depois da rejeição dos equipamentos da empresa. No ano de 2022, Dauster foi alvo de mandados de apreensão, expedido também para o empresário Cleber Isaac, apontado como intermediário nas negociações entre o governo baiano e a Hempcare.
Segundo a sócia da Hempcare Cristiana Taddeo, que também foi alvo da Ragnarok, Isaac teria recebido uma comissão de R$ 3 milhões por ter facilitado a negociação com o Consórcio Nordeste. A relação entre ambos teria acontecido após uma ponte feita por um homem chamado Fernando Galante. Para isto, Cristiana teria pago o montante de R$ 9 milhões pela facilitação no contato.
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De acordo com o advogado Paulo de Tarso, Sebastian Melo, a queixa-crime foi recebida pela Justiça e a audiência será em dezembro.
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