Ex-assessor de Geddel é nomeado para cargo de chefia no Iphan; atuação do órgão tem sido criticada por Bolsonaro
Ex-assessor de Geddel é nomeado para cargo de chefia no Iphan; atuação do órgão tem sido criticada por Bolsonaro
Um dos ex-assessores de Geddel Vieira Lima foi nomeado como chefe de gabinete do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), com salário superior a R$ 10 mil. O nome de Marco Antonio Ferreira Delgado foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (28/5), e leva a assinatura do ministro do Turismo, Marcelo Teixeira Dias.
Geddel foi preso em setembro 2017, quando a Polícia Federal encontrou um bunker com R$ 51 milhões, em um apartamento do ex-ministro, localizado no bairro da Graça, em Salvador. Um ano antes, o político tentou interferir no Iphan para obter licença para a obra do condomínio de luxo, La Vue, localizado na Ladeira da Barra, área nobre da capital baiana. A descoberta foi o que causou a saída dele do governo.
Na reunião ministerial do dia 22 de abril, divulgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aparece atacando a atuação do órgão. No vídeo, ele afirma que o Iphan decidiu parar uma obra de Luciano Hang, seu amigo, por ter encontrado "cocozinho petrificado de índio" no local.
Uma ação protocolada na Justiça alega que há indícios de desvio de finalidade na troca da chefia do Iphan, e pede a anulação da nomeação da nova presidente do instituto, Larissa Peixoto, que assumiu o cargo no dia 11 de maio.
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