Enfermeiro expõe conversas sexuais que teria tido com padre; "essa posição é massa"

Um padre da Arquidiocese de Brasília teve seu nome ligado a um escândalo sexual envolvendo um enfermeiro. Por meio de denúncia e com vários prints, o homem levou uma espécie de dossiê para a Arquidiocese.

De acordo com o site Metrópoles, o padre Brás Costa usava as dependências do Instituto Bíblico de Brasília como local para sessões de sexo. As denúncias feitas pelo enfermeiro resultaram no afastamento do religioso.

Em nota ao site, a Arquidiocese disse que o padre não pertence ao Clero da cidade, mas sim à Diocese de Lugano, na Suíça. Apesar disso, o Arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, se mostrou “contrário à permanência” do padre Brás no território.

Ao Metrópoles, o enfermeiro, que prestava serviços ao Instituto, disse ter sido chantageado e coagido pelo padre Brás, com ameaças de perder o emprego, em caso de recusa ou denúncias sobre os atos sexuais. Ele conta que as primeiras abordagens feitas em 2019 eram com elogios ao corpo e até apalpadas nos braços, nádegas e no pênis do rapaz.

“Ficava muito claro que eu poderia perder o meu emprego caso não aceitasse. Acabei mantendo relações sexuais com esse padre durante dois anos. Isso acabou com a minha vida: tive depressão e até tentei suicídio”, relatou, em entrevista ao portal.

Nos prints das conversas, é possível comprovar o teor sexual da relação entre os dois, que por vezes, continham fotos íntimas.

 CONFIRA OS PRINTS

O QUE DIZ O PADRE

Procurado pelo portal Metrópoles, o padre negou ter tido qualquer relação sexual com o rapaz e afirmou que as denúncias são uma tentativa de chantageá-lo. “Ele prestou serviço no instituto e, há alguns meses, quis me extorquir com essas fotos. Como não cedi, ele procurou a imprensa”, afirmou.

Após ser confrontado com a gravação em que elogia o pênis do enfermeiro, o religioso respondeu que “só disse que [o pênis dele] era bonito” e, em seguida, encerrou a conversa com o portal, dizendo que seu advogado entraria em contato.

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