Elon Musk anuncia fechamento de operações do X, antigo Twitter, no Brasil
Mesmo com a ordem de bloqueio, a plataforma continua disponível para os usuários brasileiros
XO antigo Twitter, agora X, anunciou neste sábado (17/8), o fim das operações no Brasil, alegando ameaças e censura por parte do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo com a ordem de bloqueio, a plataforma continua disponível para os brasileiros.
No anúncio, feito pela conta oficial de Assuntos Governamentais Globais, na própria plataforma, a corporação afirma que não haveria outra escolha. "Devido às exigências da 'Justiça' @Alexandre no Brasil, que exigiriam que infringíssemos (em segredo) as leis brasileiras, argentina, americana e internacional, X não tem escolha a não ser fechar nossas operações locais no Brasil".
O conflito entre a justiça brasileira e a rede social surgiu após a acusação de Moraes, à atuação do bilionário e dono da plataforma, Elon Musk, que estaria atuando em campanhas de desinformação contra as instituições brasileiras.
A postagem ainda reforça que "apesar de nossos inúmeros recursos ao Supremo Tribunal Federal não terem sido ouvidos, de o público brasileiro não ter sido informado sobre essas ordens e de nossa equipe brasileira não ter responsabilidade ou controle sobre o bloqueio de conteúdo em nossa plataforma, Moraes optou por ameaçar nossa equipe no Brasil, em vez de respeitar a lei ou o devido processo legal", completou.
Caso o X não cumprisse o que foi determinado, a empresa estaria sujeita a uma multa diária de R$ 100 mil e à responsabilidade penal do responsável legal.
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A postagem ainda reforça que "apesar de nossos inúmeros recursos ao Supremo Tribunal Federal não terem sido ouvidos, de o público brasileiro não ter sido informado sobre essas ordens e de nossa equipe brasileira não ter responsabilidade ou controle sobre o bloqueio de conteúdo em nossa plataforma, Moraes optou por ameaçar nossa equipe no Brasil, em vez de respeitar a lei ou o devido processo legal", completou.
Caso o X não cumprisse o que foi determinado, a empresa estaria sujeita a uma multa diária de R$ 100 mil e à responsabilidade penal do responsável legal.
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