Dono de ferro-velho em Pirajá é investigado por morte de casal
Marcelo Batista da Silva é o principal suspeito pelo desaparecimento dos funcionários Paulo Nascimento, de 24 anos, e Matusalém Muniz, de 25
Principal suspeito pelo desaparecimento de Paulo Daniel, de 24 anos, e Matusalém Muniz, 25, o empresário Marcelo Batista da Silva, dono do ferro-velho onde os jovens trabalhavam, em Pirajá, é investigado pela morte de um casal. Isso é o que apontam as investigações contra Silva.
De acordo com um inquérito policial, Marcelo Batista é apontado como o principal suspeito de ordenar a morte do ex-funcionário do ferro-velho, Adson Davi do Carmo Santos, e de sua companheira, Priscila Cruz dos Santos. Não foi informada a data do crime.
Assim como Paulo e Matusalém, Adson foi acusado de roubo pelo empresário. As investigações iniciais indicam que, antes de ser morto, ele foi interrogado sobre o suposto furto de metais e, depois, assassinado por policiais.
A polícia acredita que a morte do casal foi encomendada por Marcelo e executada por policiais militares envolvidos com milícias. Um desses policiais foi preso por extorsão mediante sequestro na Paraíba e tráfico de armas em Alagoas.
Ex-policial, Marcelo é agora considerado foragido da Justiça e deve ter seu nome incluído na lista da Interpol, já que as autoridades acreditam que ele fugiu do país.
ENTENDA O CASO
Os jovens foram vistos pela última no último dia 4 de novembro. Segundo a mãe de uma das vítimas, identificada como Mari, Marcelo confirmou que Paulo chegou para trabalhar no dia em que desapareceu, mas sumiu logo em seguida. Antes do ocorrido, o empresário chegou a acusar Paulo Daniel de roubo, mas não prestou queixa.
Já Matusalém Silva Muniz teria desaparecido na segunda, após sair do trabalho para almoçar na região.
Ao Alô Juca, fontes informaram que os dois jovens teriam sido executados pelo dono do estabelecimento. Segundo informações da repórter Daniela Mazzei, as vítimas teriam sido amarradas e torturadas com pauladas antes de serem mortas.
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