Desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia é denunciada por corrupção e organização criminosa

A desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo, foi denunciada pela Procuradoria Geral da República (PGR) por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. 

A denúncia faz parte de um dos desdobramentos da Operação Faroeste, da Polícia Federal (PF), que vem investigando a venda de sentenças no judiciário baiano. Na primeira fase da operação, quatro desembargadores do TJBA foram denunciados.

De acordo com a PF, a desembargadora teria negociado o recebimento de R$ 4 milhões em troca de decisões judiciais. Desse valor, R$ 2,4 milhões teriam sido repassados para o filho dela, o advogado Vasco Rusciolleli Azevedo, que também foi denunciado.

Além da prisão, a PGR também quer que a magistrada perca o cargo público e seja condenada a pagar uma indenização no valor de R$ 4 milhões, por danos morais coletivos.

A desermbargadora foi detida, de forma preventiva, em uma unidade especial, por determinação do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela deverá responder à denúncia perante a Corte Especial do órgão. Além dela e do filho, outros dois advogados também foram alvo da acusação.

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