Delicatessen diz que funcionários não presenciaram assédio sexual dentro do estabelecimento
Vítimas disseram que homem perguntou "Vocês querem chupar meu p*?", dentro da loja, e chamaram um segurança, mas não foram atendidas
A delicatessem onde duas mulheres alegam ter sofrido assédio sexual enviou uma nota a redação Aratu On afirmando que os funcionários do local não presenciaram a agressão. Elas contam que um homem as encurralou em uma prateleira e perguntou: "Vocês querem chupar meu p*?".
Tudo aconteceu na quarta-feira (14/12) em uma das lojas da Perini, localizada no bairro da Graça, em Salvador. A jornalista Carol Felippi e a enfermeira Mariane Laura contaram que chamaram o segurança da loja, mas foram ignoradas.
A rede de lojas diz que "muitas versões que estão sendo noticiadas em redes sociais e nos veículos de imprensa" e que já analisou as imagens do corrido. "Após verificação das câmeras de segurança do estabelecimento, foi possível identificar que o contato entre os envolvidos se deu sem a presença de funcionários. A PERINI somente tomou conhecimento de uma possível desavença entre clientes, quando estes se direcionaram para a área da frente de loja", relata o comunicado.
Mulheres denunciam assédio em delicatessen de Salvador: "Vocês querem chupar meu p*?"; veja vídeo. https://t.co/GxEGySVyD8 pic.twitter.com/hrGOOI2zIp
— Aratu On (@aratuonline) December 15, 2022
Sobre ao homem não ter saído preso, a loja alega questões legais. "A ausência de flagrante delito não permitiu que fossem adotadas medidas de detenção do cliente, o qual estava sendo acusado de pratica ato criminoso por outra cliente e seu acompanhante", contorna.
"Os funcionários presentes se colocaram a postos para evitar qualquer confronto ou ameaça à integridade física dos envolvidos. A polícia foi acionada de imediato pela PERINI, tendo esta orientado que as próprias vítimas registrassem o Boletim de Ocorrência", continua o comunicado.
Por fim, a rede "reitera seu repúdio a qualquer prática de violência, ameaça, discriminação ou constrangimento praticado contra qualquer cidadão e informa que tentou contato com as clientes para prestar apoio e sugerir o registro de um boletim de ocorrência, colocando-se à disposição para colaborar com as autoridades competentes pela investigação, únicas responsáveis por apurar e adotar as providências cabíveis"
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