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Cesta Básica de Salvador é 5ª mais barata entre as capitais

Cesta Básica de Salvador é 5ª mais barata entre as capitais

Por Da Redação

Cesta Básica de Salvador é 5ª mais barata entre as capitaisreprodução/Ilustrativa

Pelo segundo mês consecutivo, a cesta básica registrou redução de preço em Salvador. De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diese), em julho, a cesta ficou 0,67% mais barata na comparação com o mês anterior. Assim, a mesma passou a custar R$ 317,90, contra os R$ 320,03 registrados em junho. Em julho, a cesta de Salvador continuou a ser a 5ª mais barata, dentre as 18 capitais pesquisadas.

No período acumulado nos últimos 12 meses (de agosto de 2014 a julho de 2015), o custo dos alimentos básicos apresentou alta de 17,71% na capital baiana. Nos primeiros 7 meses de 2015, a alta está acumulada em 18,70%. A lista é composta por 12 produtos

Com a redução no custo da cesta básica em Salvador, o trabalhador soteropolitano que recebe um salário mínimo de R$ 788,00 comprometeu 43,85% de seu rendimento líquido com a cesta básica em julho. Este percentual foi menor do que o comprometido em junho (44,14%). Ou seja, o poder de compra continuou aumentando em julho.


Alimentação básica para família soteropolitana custa R$ 953,70


Em Salvador, o custo da cesta básica para o sustento de uma família, tomando por referência toma como referência uma composição de dois adultos e duas crianças, foi de R$ 953,70 no mês de julho. Esse valor é 21% maior que o salário mínimo bruto vigente (R$ 788,00). Ainda assim, esse custo foi menor que o estimado para o mês de junho, quando era de R$ 960,09 na capital baiana.

Por conta disso, O DIEESE estima que o salário mínimo necessário deveria corresponder a R$ 3.325,37 em julho, valor que equivale a 4,22 vezes o salário mínimo de R$ 788,00. O valor estimado para julho é maior que o apurado em junho, quando a estimativa era de um salário mínimo de R$ 3.299,66.


A cesta básica de Salvador ficou mais barata no mês de julho em decorrência da queda nos preços de 7 (sete) dos 12 (doze) produtos que a compõem. O café ficou com o preço médio inalterado em julho, após duas reduções seguidas em Salvador. Os quatro produtos que registraram alta de preço tiveram variação relativamente baixa no mês.

O feijão foi o produto que apresentou maior diminuição de preço, no mês de julho em Salvador, com uma queda de 5,52%. Em período de colheita da 2ª safra, as cotações do grão sofrem pressão de queda, que acabam sendo repassadas ao consumidor final. O valor do feijão diminuiu na maioria das capitais pesquisadas.


A farinha de mandioca foi o segundo produto com maior redução de preço em julho (-5,24%). Com a intensificação da colheita da raiz nas regiões produtoras, a oferta segue crescendo. Ao mesmo tempo, a demanda segue lenta, o que tem favorecido a manutenção dos preços de seus derivados em patamares baixos, como no caso da farinha.


O preço do tomate voltou a cair em julho em salvador (-4,06%), após forte queda de preço também em junho. Em julho, este produto continuou com a tendência de queda na maioria das capitais pesquisadas, uma vez que a colheita da safra de inverno começou a abastecer o mercado. Em Salvador, contudo, de janeiro a julho, a alta acumulada ainda é significativa: 92,31%.


Depois de um mês com estabilidade, o açúcar registrou queda de preço em julho, em Salvador. Ainda assim, no ano, a alta já está acumulada em 19,33%. O varejo continua com as vendas desaceleradas, o que já tem rebatido nos preços ao consumidor final.

O preço do leite segue em alta pelo quarto mês consecutivo, devido ao período de entressafra. Em julho, quinze capitais tiveram aumento. Salvador registrou alta de 2,59% no mês, mas acumula redução de preço de 4,48% de janeiro a julho. A manteiga, derivada do leite, também apresentou alta em Salvador no mês de julho, com variação de 1,17%. Outras nove capitais seguiram a tendência de alta no último mês.


A carne bovina registrou o quinto aumento seguido em Salvador. Em julho, a variação foi de 1,96% no preço médio. O preço segue em alta, uma vez que a oferta de carne continua restrita, pelo aumento da exportação e pelos altos custos de reposição de bezerros. Houve ainda lentidão nos negócios com os frigoríficos devido aos altos preços.


O pão francês também seguiu em alta em Salvador, mas num ritmo menor. A variação foi de 0,36% em julho (a quinta alta consecutiva). O pão manteve trajetória de aumento de preço na maioria das capitais pesquisadas. Chuvas na região Sul destruíram parte da lavoura de trigo, o que diminuiu a oferta nacional. Por outro lado, o trigo importado ficou mais caro, uma vez que o real está desvalorizado. Os reajustes das tarifas de água e luz também vêm influenciando no aumento do pão.


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