Bahia registra mais de 12 mil ataques de escorpiões neste ano; número de mortes é significativo
Ontem (29/8), um idoso de 92 anos, também, acabou falecendo. Ele morava no município de Medeiros Neto, a 869 km de Salvador, e tinha sido picado pelo animal há três dias.
Créditos da foto: ilustrativa
Mais de 12 mil ataques de escorpiões foram registrados, na Bahia, neste ano de 2023. Em duas situações recentes, as vítimas morreram e uma criança de cinco anos estava entre elas. Ela brincava com outras crianças na cidade de Barreiras, a 862 km de Salvador, quando o acidente aconteceu.
Segundo dados da Secretaria de Saúde do estado (Sesab), 15 pessoas morreram após ataques de escorpião na Bahia entre janeiro e agosto deste ano. O número de mortes é significativo, já que, de janeiro a dezembro de 2022, foram 20 pessoas.
Ontem (29/8), um idoso de 92 anos também acabou falecendo. Ele morava no município de Medeiros Neto, a 869 km de Salvador, e tinha sido picado pelo animal há três dias.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), os principais sintomas verificados após a picada são:
• Manifestações locais – dor de instalação imediata em praticamente todos os casos, podendo se irradiar para o membro e ser acompanhada de parestesia, eritema e sudorese local. Em geral, o quadro mais intenso de dor ocorre nas primeiras horas após o acidente.
• Manifestações sistêmicas – após intervalo de minutos até poucas horas (duas a três) podem surgir, principalmente em crianças, os seguintes sintomas: sudorese profusa, agitação psicomotora, tremores, náuseas, vômitos, sialorreia, hipertensão ou hipotensão arterial, arritmia cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar agudo e choque. A presença dessas manifestações indica a suspeita do diagnóstico de escorpionismo, mesmo na ausência de história de picada ou identificação do animal.
TRATAMENTO
Ainda de acordo com o MS, o diagnóstico de envenenamento dos acidentes escorpiônicos é eminentemente clínico-epidemiológico, não sendo empregado na rotina hospitalar exame laboratorial para confirmação do veneno circulante.
Alguns exames complementares são úteis para auxílio no diagnóstico e acompanhamento de pacientes com manifestações sistêmicas, como eletrocardiograma, radiografia do tórax, ecocardiografia e exames bioquímicos.
O tratamento específico é feito com o Soro Antiescorpiônico, de preferência ou, na falta deste, com o Soro Antiaracnídico (Loxosceles, Phoneutria e Tityus). Os soros devem ser administrados em ambiente hospitalar e sob supervisão médica.
O ASSUNTO FOI DESTAQUE NO BOM DIA BAHIA
https://www.youtube.com/watch?v=Zb_8nkf6gKA
LEIA MAIS: Bom Dia Bahia: especialista alerta para riscos do uso de aparelhos digitais na infância
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Segundo dados da Secretaria de Saúde do estado (Sesab), 15 pessoas morreram após ataques de escorpião na Bahia entre janeiro e agosto deste ano. O número de mortes é significativo, já que, de janeiro a dezembro de 2022, foram 20 pessoas.
Ontem (29/8), um idoso de 92 anos também acabou falecendo. Ele morava no município de Medeiros Neto, a 869 km de Salvador, e tinha sido picado pelo animal há três dias.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), os principais sintomas verificados após a picada são:
• Manifestações locais – dor de instalação imediata em praticamente todos os casos, podendo se irradiar para o membro e ser acompanhada de parestesia, eritema e sudorese local. Em geral, o quadro mais intenso de dor ocorre nas primeiras horas após o acidente.
• Manifestações sistêmicas – após intervalo de minutos até poucas horas (duas a três) podem surgir, principalmente em crianças, os seguintes sintomas: sudorese profusa, agitação psicomotora, tremores, náuseas, vômitos, sialorreia, hipertensão ou hipotensão arterial, arritmia cardíaca, insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar agudo e choque. A presença dessas manifestações indica a suspeita do diagnóstico de escorpionismo, mesmo na ausência de história de picada ou identificação do animal.
TRATAMENTO
Ainda de acordo com o MS, o diagnóstico de envenenamento dos acidentes escorpiônicos é eminentemente clínico-epidemiológico, não sendo empregado na rotina hospitalar exame laboratorial para confirmação do veneno circulante.
Alguns exames complementares são úteis para auxílio no diagnóstico e acompanhamento de pacientes com manifestações sistêmicas, como eletrocardiograma, radiografia do tórax, ecocardiografia e exames bioquímicos.
O tratamento específico é feito com o Soro Antiescorpiônico, de preferência ou, na falta deste, com o Soro Antiaracnídico (Loxosceles, Phoneutria e Tityus). Os soros devem ser administrados em ambiente hospitalar e sob supervisão médica.
O ASSUNTO FOI DESTAQUE NO BOM DIA BAHIA
https://www.youtube.com/watch?v=Zb_8nkf6gKA
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